Atrativos

Turismo Religioso

Capela Nossa Sra. Aparecida

Aspectos Históricos:
A comunidade começou a se organizar para a construção dessa igreja em 1984. A primeira reunião foi realizada na casa de Idalino Machado Farias (Dalico). Um abaixo-assinado com, aproximadamente, 120 assinaturas foi organizado pela comunidade que pediu a construçao de uma capela, em 29 de julho de 1984. Uma outra reunião foi realizada na casa de Norte Pellin com a presença do prefeito Valner José Borges, momento em que a comunidade pediu ajuda para a construção da capela.
Posteriormente foi rezada uma missa na casa de José Scapin com a presença do prefeito, do Pe. Constante, da Irmã Vitória e de membros da comunidade. Foi constituída uma comissão a fim de tratar da construção da capela com a participação dos seguintes membros: Vicente Scapin, Orildo Zanella, Luiz A. Scopel, Geraldo Baioto, Almira Wiggers, José de Vargas, Itacir Dela Giustina, José Santinon e Nadir Farias.

Em acordo com os organizadores, a prefeitura doou o material para as obras da capela e do Posto de Apoio Peda-gógico. A comunidade, por meio de promoções, angariou recursos para pagar a mão-de-obra.
O local era conhecido como "Loteamento da Prefeitura"; após a construção da capela, o bairro passou a se chamar Nossa Senhora Aparecida. A imagem da padroeira foi trazida de Aparecida do Norte por Idalino Machado Farias que havia feito uma promessa à santa. As festas são organizadas por diversos grupos de apoio como as Zeladoras das capelinhas, o Apostolado da Oração, os Ministros da Eucaristia, a Catequese e os Clubes de Mães. A festa acontece no dia 12 de outubro de cada ano.

A História da Santa:
Os três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, por solicitação das autoridades, foram pescar para o almoço que seria oferecido em homenagem ao Conde Assumar, no rio Paraíba (Minas Gerais), pois naquele dia haveria abstinência de carne. Os três pescadores profissionais não pescaram nada. Na última tentativa, ao juntarem a rede, apareceu uma estátua de Nossa Senhora sem a cabeça. Lançando novamente a rede, os pescadores resgataram a cabeça. A partir de então, começaram a pescar grande quantidade de peixes.
Pedroso guardou aquela imagem por mais de seis anos, posteriormente passou a seu filho Atanásio que construiu um oratório e um altar de madeira. Todos os sábados a vizinhança se juntava para rezar o terço e cantar canções sacras.
Em 24 de junho de 1888 o templo recebeu a bênção em uma solenidade organizada pela comunidade. O local ficou conhecido como Basílica Velha. A basílica atual foi benta pelo Papa João Paulo II em 4 de julho de 1980. O lugar começou a se popularizar, pois iniciaram as romarias paroquiais e diocesa-nas. A primeira romaria ocorreu em 8 de dezembro de 1900. Em 1904 se fizeram presentes o Anúncio Apostólico com mais 12 bispos, um grande número de sacerdotes, religiosos e uma grande multidão de peregrinos de várias partes do Brasil e do Exterior. Na ocasião Nossa Senhora foi coroada com a coroa oferecida pela Princesa Isabel.
Em 1929 Nossa Senhora Aparecida foi proclamada a "Rainha do Brasil".

Capela Nossa Sra. da Salete

Aspectos Históricos:
A Capela Nossa Senhora da Salete foi criada em 23 de junho de 1959 e inaugurada em 21 de outubro do mesmo ano. Os moradores escolheram como padroeira Nossa Senhora da Salete a fim de pedir proteção para as plantações e por considerar a localidade parecida com a das aparições em salette (França). A capela e o altar foram construídos de madeira. No seu interior há uma estátua de São Pedro e o sino é o mesmo da antiga Igreja Matriz de Ipê. O prédio original, construído de madeira, foi substituído em 1996 por um novo, de alvenaria, erguido no mesmo local.

Apesar de estar situada no município de Antônio Prado, a igreja é administrada pela Paróquia de São Luís Rei, de Ipê.

A História de Santa:
Num sábado, dia 19 de setembro de 1846, véspera da festa de Nossa Senhora das Dores, Maximino Giraud de 11 anos e Melânia Calvat, com 15 anos, pastoreavam o gado na montanha de Salette. Ao meio-dia comeram e sentaram perto de uma fonte de água. Após duas horas foram novamente ver o gado que se encontrava próximo da encosta do monte Gargas. Melânia avista no fundo do vale uma luz brilhante parecida com o Sol.
Surpresa com a luz, Melania pergunta a Maximino:
"Não estás vendo um grande clarão?
Os dois jovens avistaram no centro uma bela senhora aparentando uma profunda tristeza. A senhora estava sentada em uma pedra com os cotovelos apoiados nos joelhos e o rosto escondido entre as mãos. Ficaram muito assustados ao ver a imagem. A senhora levantou-se e cruzou os braços sobre o peito e disse-lhes: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para anunciar-vos uma grande nova!" Mais tranqùilos os dois aproximaram-se dela. A senhora trazia na cabeça um diadema e no peito um crucifixo. Em choro triste revelou ser a Rainha do Céu e da Terra, e disse novamente: "Se meu povo não quiser submeter-se, vejo-me forçada a deixar cair o braço de meu filho. Esse braço é tão forte e tão pesado que não posso mais segurá-lo."
A Santíssima Virgem continuou a falar, porém Melânia nada ouvia, pois Maximino recebia da Virgem um segredo. Logo após confiava à Melânia outro segredo, e
Maximino, por sua vez, nada ouvia.
Em seguida a Senhora prossegui dizendo-lhes: "Se vocês se converterem, as pedras e os rochedos se mudarão em trigo, e as batatas aparecerão semeadas pela terra!" A senhora perguntou aos jovens: "Fazei bem vossa oração?"
Responderam: "Não, senhora!"
"Ah, filhos, é preciso fazer o bem de manhã e de noite
e ao menos rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria."
A Santíssima Virgem terminou dizendo: "Pois bem, meus filhos, haverais de comunicar isso a todo o povo!"
Logo depois dirigiu-se para o planalto onde estava o gado. Encantados com o que tinham visto, correram atras dela até o alto de uma pequena elevação. Melânia colocou-se na frente de Maximino, à sua direita. A Mãe de Deus ficou por mais um momento suspensa entre o céu e a Terra, depois ergueu os olhos para o ceu e desapareceu, ficando um grande clarão.
Depois da aparição naquela montanha, Nossa Senhora nicou conhecida como Nossa Senhora da Salette (Diocese de Grenoble, França).

Capela Nossa Sra. das Graças

Aspectos Históricos:
A primeira igreja foi feita de madeira, na época em que o vigário era o Pe. Henrique Gelain. A comunidade era pequena, em torno de dez sócios, entre eles as famílias: Viali, Borrille, Valmórbida, Carniel, Zambom, Baldin, Filipio, Scapin, Filipini. A atual igreja foi construida em 1985, em terreno doado por Pedro Scapin, quando também construíram a escola e o salão de festas. No dia da bênção da atual igreja, o Bispo Dom Henrique Gelain teria dito que essa capela seria batizada com o nome de Nossa Senhora das Graças, Zona Túrmina, como sempre foi chamada desde sua criação.
A imagem de Nossa Senhora das Graças foi doada por Basilica Bellan, a de são Judas Tadeu, por Cesira Delluchi Barrueco, a de São Pedro, por Pedro Filipini e a de Nossa Senhora de Lourdes, por Virgilio Nadal Rissardi.


A História da Santa:
A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de novembro de 1830 à Santa Catarina de Labouré, Irmã de Caridade. A santa encontrava-se em oração na capela do convento, quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma senhora de mediana estatura, de rosto belo e formoso, com um vestido de seda branco-aurora. Na cabeça havia um véu azul que descia até os pés. As mãos com anéis de pedras preciosas estenderam-se em direção à Terra. A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que me pedem." Formou-se em volta de Nossa Senhora um círculo com palavras escritas em ouro: "ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós."
O círculo voltou-se e no reverso estava a letra M em cima de uma cruz, com um traço na base. Por baixo os Sagrados Corações de Jesus e Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos em chamas atravessado por uma espada cercada de 12 estrelas. Nesse instante ouviu a voz da senhora a dizer-lhe: "Manda cunhar uma medalha com este modelo. As pessoas que a trouxerem por devoção hão de receber grandes graças.

Capela Nossa Sra. das Graças

Foto de capa da Capela Nossa Sra. das Graças

Aspectos Históricos:
Essa é uma das mais antigas capelas de Antônio Prado. As duas primeiras igrejas foram cobertas com "tabuinhas", segundo contam os moradores mais antigos.
Ao lado dela está um campanário de madeira e um sino de 45 Kg, adquirido no ano de 1962, dos irmãos Bellini. A imagem existente na capela, conhecida por Nossa Senhora das Graças, foi feita de cedro e gesso e trazida da comunidade de São João. Também está na capela uma imagem com os dizeres "Nossa Senhora de Mariaschein" com a indicação do ano 1898 - dezembro, de procedência desconhecida. No dia 19 de março de 1996 a capela recebeu uma nova imagem de São José doada pela família Cesário Vicini.

A História de Santa:
A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de novembro de 1830 a Santa Catarina de Labouré, Irmã de Caridade. A santa encontrava-se em oração na capela do convento, quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma senhora de mediana estatura, de rosto belo e formoso, com um vestido de seda branco-aurora e na cabeça trazia um véu azul que descia até os pés.
As mãos com anéis de pedras preciosas estenderam-se em direção à Terra. A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que me pedem."
Formou-se em volta de Nossa Senhora um círculo com palavras escritas em ouro: "ó Maria concebida sem pecado rogai por nós que recorremos a vós."
O círculo voltou-se e no reverso estava a letra M em cima de uma cruz, com um traço na base. Por baixo os Sagrados Corações de Jesus e Maria. O de Jesus cercado por uma coroa de espinhos em chamas atravessado por uma espada cercada de 12 estrelas. Nesse instante ouviu a voz da senhora a dizer-lhe: "Manda cunhar uma medalha com este modelo. As pessoas que a trouxerem por devoção hão de receber grandes graças."

Foto de capa da Capela Nossa Sra. das Graças

Capela Nossa Sra. de Caravágio

Foto de capa da Capela Nossa Sra. de Caravágio

Aspectos Históricos:
Em 14 de dezembro de 1920, a comunidade da Linha Amarilio recebeu licença para construir o cemiterio da Capela; no cemitério havia um pequeno oratório de madeira, hoje de alvenaria, onde, às vezes, eram rezadas missas e, aos domingos, os moradores se reuniam para rezar o terço. Por volta de 1955 a comunidade começou a se organizar para construir uma capela devido a necessidade que sentia de se reunir em local mais apropriado. As pedras para o alicerce foram transportadas em carroça puxada por mulas. É denominada Capela Nossa Senhora do Caravágio do Camargo ou, simplesmente, Capela do Camargo porque na estrada, perto da ponte, morava uma família de sobrenome Camargo. A capela foi inaugurada no fim de 1957 com grande festa. No seu interior estão as imagens de Nossa Senhora do Caravágio, Santo Antônio, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora do Carmo. A padroeira foi escolhida entre uma lista de 30 santos. Apesar de estar localizada no município de Antônio Prado, essa capela é atendida pela Paróquia de São Luis Rei, de Ipê.


A História da Santa:
Nossa Senhora do Caravaggio apareceu a uma camponesa chamada Joaneta, em Caravaggio, Província de Cremona, Região da Lombardia (Itália). Joaneta era casada com Francisco Varoli, homem rude que a maltratava muito.
No dia 26 de maio de 1432, Joaneta, a mando de seu marido, foi até o campo para buscar feno para os animais. Na sua frente apareceu uma senhora com manto azul sobre os ombros e um véu branco sobre a cabeça. A senhora era a Virgem Maria que a tocou suavemente no ombro. Joaneta ajoelhou-se e ouviu o conselho da Mãe de Deus que dizia: "Vocês estão desagradando a Deus, mas eu intercedi pelos míseros pecadores. Vai comunicar a todos que devam fazer penitência, jejuar na sexta-feira a pão e água, e, em minha honra, festejar o sábado. Vai, filha, e manifesta a todos a minha vontade."
A partir disso, milagres começaram a acontecer, e a camponesa Joaneta recebeu a missão de levar a palavra de Nossa Senhora a todos os lugares por onde passasse. Em 31 de julho de 1432, no local da aparição, foi iniciada a construção de uma igreja.
No Brasil há dois grandes santuários dedicados à Nossa Senhora de Caravaggio: em Brusque (Santa Catarina) e em Farroupilha (Rio Grande do Sul). Os dois lugares são regiões que receberam grande leva de imigrantes italianos que trouxeram a devoção à Nossa Senhora do Caravaggio.
A igreja, ou Santuário de Caravágio, em Farroupilha, foi construído em 1885. No interior encontram-se centenas de placas com agradecimentos a graças alcançadas, prova da devoção do povo que lá acorre.
No ano de 1963 foi construído, em Farroupilha, um novo Santuário de Caravágio. O prédio de grande porte, tem uma cúpula central arredondada medindo, aproximada-mente, 40m de altura.
O campanário antigo construído de pedra de basalto foi preservado para manter viva a história do local.
Em Antônio Prado há cinco capelas dedicadas a Nossa Senhora do Caravaggio localizadas nas Linhas 10 de Julho, Amarílio, Cândida, Almeida e na sede do município, no Bairro Centenário.

Foto de capa da Capela Nossa Sra. de Caravágio

Capela Nossa Sra. de Caravágio

Aspectos Históricos:

Os dois primeiros prédios dessa capela foram construídos de madeira. O atual, inaugurado em 1964, é de alvenaria e guarda as imagens de Nossa Senhora do Caravagio, do Sagrado Coração de Jesus e de Santa Teresa. O sino pesa 60 kg e foi bento em 23 de maio de 1901. Na época o campanário também era de madeira. Em 1960 o sino foi restaurado pelos irmãos Bellini, pois apresentava rachaduras. Nele estão inscritos os seguintes dizeres: "Nossa Senhora do Caravaggio Rogai por nós."

 

Capela Nossa Sra. de Caravágio

Aspectos Históricos:
As duas primeiras capelas foram construídas de madeira, sendo que a segunda data de 1912. O prédio atual foi inaugurado em 1968. Lá estão as imagens de São Francisco de Assis, Santo Estevão e da padroeira Nossa Senhora do Caravágio. Todos os anos, em maio, acontece uma grande festa em honra à padroeira.

Capela Nossa Sra. de Monte Bérico

Foto de capa da Capela Nossa Sra. de Monte Bérico

Aspectos Históricos:
A primeira capela foi ali construida em 1896, de madeira, a 1 Km da atual, na propriedade dos Pascoal. Perto da capela havia a bodega do Fontana (gaiteiro) muito frequentada pelos fiéis que iam rezar na capela. Aos sábados, eram realizados bailes para a comunidade. As primeiras famílias que formaram a comunidade de Monte Bérico foram: Ampessan, Beltrame, Fontana, Golin, Marsílio, Provin, Ruaro, Tonin, Verza e Vilam. Atualmente são mais de cem sócios que fazem parte do quadro social da Capela Monte Bérico.
Além do prédio original, a capela ganhou mais dois novos prédios: um construído em 1925, de madeira, e o atual de alvenaria que teve inicio em 1951 e foi inaugurado em 31 de janeiro de 1954. Todas as igrejas foram erguidas em terrenos diferentes. Em 1996 a comunidade comemorou o centenário da fundação da capela e, por meio do pedido feito pelo Círculo Cultural Italo-Brasileiro de Antônio Prado, recebeu do Conselho Administrativo da Basílica de Monte Berico, em Vicenza (Itália) uma nova imagem de Nossa Senhora de Monte Bérico. No dia 25 de agosto de 1996, a imagem foi levada em procissão até o local onde foi realizada a primeira romaria pela comunidade tendo a capela passado a se denominar Santuário de Monte Bérico. O sino da capela data de 1929 e pesa 90 kg.


A História da Santa:
Em Vicenza (Itália), vivia um casal: Francesco Montemezza e Vicenza Pasini que trabalhavam em um pequeno pomar.
Na manhã do dia 7 de março de 1426, Vicenza encaminhava-se para levar comida a seu esposo. Carregava numa mão o cesto e na outra o terço. No caminho lhe apareceu Nossa Senhora, vestida como uma rainha; na mão direita, levava uma cruz. Com a aparição, Vicenza ajoelhou-se e deixou cair o cesto. A senhora se identificou dizendo: "Eu sou a Virgem Maria, Mãe de Cristo, morto na cruz pela salvação dos homens. Peço-te para dizeres em meu nome ao povo Vicentino que construa uma igreja em minha honra para que a peste que vos atinge cesse imediatamente."
Depois de muitas orações e insistência, Vicenza conseguiu uma audiência com o Bispo de Vicenza. A peste bubônica continuava vitimando os habitantes do local.
A segunda aparição ocorreu no dia 1° de agosto de 1428, oportunidade em que a Virgem repetiu as palavras ditas na primeira aparição. Posteriormente apareceu água no local, e a decisão de construir a igreja foi tomada imediatamente. As obras iniciaram após 24 dias da aparição. Conforme as obras prosseguiam, a peste bubônica diminuía acentuadamente.
A inauguração da igreja ocorreu em 15 de julho de 1434 sem a presença de Vicenza, que já havia falecido.

Foto de capa da Capela Nossa Sra. de Monte Bérico

Capela Nossa Sra. do Rosário

Foto de capa da Capela Nossa Sra. do Rosário

Aspectos Históricos:
Por volta de 1888 os primeiros imigrantes italianos ali chegaram. Construíram um capitel que durante vários anos serviu de local para os moradores se encontrarem e rezarem. Com o passar do tempo, as famílias foram crescendo e então decidiram construir uma pequena capela no alto do morro. Em 1894 foi erguida a primeira capela de madeira em terreno doado por Pedro Zen, e Quintilia Filipini doou um quadro de Nossa Senhora do Rosário (que havia trazido da Itália) para colocar no altar.
A segunda capela construída também de madeira ficou pronta em 1924. O terreno foi doado por Emilio Filipini e Luis Pegoraro, situado perto da residência de Pedro e José Zen. As mulheres do Apostolado da Oração de Antônio Prado doaram a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia que foi levada em procissão de Antônio Prado até o altar da nova capela. O campanário abriga um sino que foi levado na carreta de José Zen pelo seu filho Ângelo Alberto Zen de Caxias do Sul, em 1924. O sino que pesa 300 Kg foi bento pelo Pe. José Benini contra as intempéries e tem as seguintes inscrições: "S. C. de Jesus, Nossa Senhora do Rosário Pompéia, Santo Antônio de Pádova. Grande fundição de Sinos Ângelo Anceli - São Paulo." A comunidade acredita que dar três batidas no sino afasta o perigo de temporais.
Em 1950 iniciou-se a construção da nova capela de alvenaria no terreno doado por Antônio Uliana. Os tijolos foram assentados com barro extraído de barranco ao lado da obra. A nova capela foi inaugurada em 1951 e no local da antiga foi construído um salão de madeira. Em 1971 o salão foi substituído por outro de alvenaria, que foi ampliado em 1997. No ano de 1999 a capela foi totalmente reformada recebendo reboco e pintura novos.
No altar encontram-se ainda as imagens de Sagrado Coração de Jesus, de Santo Antônio de Pádua, São Domingos, Santa Catarina de Sá, Santa Luzia e Nossa Senhora Aparecida, doadas por devotos e por graças alcançadas.
A primeira cruz de madeira em frente da capela foi erguida por ocasião da realização das missões populares na década de 80. Posteriormente foi substituída por uma de alvenaria medindo 3m de altura. A cruz foi construída por Valdemar e Vilson Meneguzzo gratuitamente, recebendo a bênção no dia 6 de setembro de 1990.


 A História da Santa:
No século XIII, o missionário espanhol São Domingos Gusman teve uma visão: a aparição de Nossa Senhora que lhe entregou um rosário e o ensinou a rezar. A aparição tinha como objetivo converter os hereges por meio da reza do rosário. A devoção ao Santo Rosário difundiu-se rapidamente na Europa e no mundo inteiro.
Nas aparições de Nossa Senhora, em Lourdes, Salette, Fátima e outras tantas, Ela aconselhou a reza do Santo Rosário. Dessa forma foi escolhido como um instrumento de apostolado pela elevada religiosidade e devoção social humana.
As estampas, ou imagens, de Nossa Senhora do Rosário se apresentam de formas diferentes: sentada com o Menino Jesus ao colo, entregando o rosário a São Domingos Guzman; outras Maria entregando o rosário a Santa Catarina de Sena. Entre muitas igrejas espalhadas em sua honra, a mais conhecida é a de Pompéia em Nápolis.
Os imigrantes italianos que se instalaram nessa região tinham devoção espiritual e fé em Nossa Senhora do Rosário, materializada em livros, santinhos, orações,estam-pas, estátuas, bem como no costume de rezar o rosário todos os dias. A primeira padroeira da Igreja Matriz de Antônio Prado foi Nossa Senhora do Rosário. Tempos depois o Pe. Alexandre Pellegrini, na nova igreja, escolheu o Sagrado Coração de Jesus como padroeiro.
São Domingos Guzman serviu-se do rosário como arma eficiente para combater as heresias. Por diversas vezes, rezando com fé, conseguiu barrar o caminho dos inimigos do cristianismo.
A Virgem Maria do Rosário prometeu a salvação eterna para quem rezasse devotamente o Santo Rosário.

Foto de capa da Capela Nossa Sra. do Rosário

Capela N. Sra. da Imaculada Conceição

 Aspectos Históricos:
Localizada entre dois rios, o Inferno e o Quaresma, a capela foi construída primeiramente de madeira e por muito tempo foi o ponto de chegada de procissões feitas pelo povo de Antônio Prado em épocas de estiagem. Além da imagem da Imaculada Conceição, a capela possuía imagens de Santo Antônio e São José. Um novo prédio foi construído no ano de 1933, em local diferente do original, e inaugurado em 4 de dezembro de 1934. O sino atual foi fabricado pelos irmãos Bellini, pesando 200 kg, e a data é 1961.


A História da Santa:
A maior solenidade, a mais preciosa e mais importante celebração era chamada a Festa da Rainha de todos os Santos, Maria Santa no Mistério de sua Imaculada Conceição. Isso foi firmado solenemente em 1854, pelo Papa Pio IX, mas a história da devoção à Maria da Imaculada Conceição é mais antiga.
Muitos padres e doutores da Igreja exultavam a grandeza de Maria Mãe de Deus com expressões que a colocavam acima do pecado original. Chamavam-na: bela, formosa, cheia de graça, o lírio da inocência, a mais pura que os anjos, a mais esplendorosa que o Sol. Era supremo e essencial que Deus preservasse Maria do Pecado Original, pois Maria estava destinada a ser a mãe do seu filho. Isso era possível para a onipotência de Deus. De fato, Deus preservou antecipadamente os frutos da Redenção de Cristo.
Em 1830 foi cunhada uma medalha com a esfinge da Imaculada Conceição com as palavras: "Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós." Essa medalha difundiu-se entre milhões de pessoas em todo o mundo, suscitando grande devoção à Maria Imaculada, a ponto de muitas pessoas solicitarem ao papa a definição do dogma que estava no coração de muitos fiéis.
No dia 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX, proclamou solenemente: "Maria isenta de pecado original." Ouatro anos após, nas suas aparições à jovem Bernardete, em Lourdes (França), Maria proclamou-se explicitamente: "Eu sou a Imaculada Conceição!"

Maria, na sua fidelidade ao projeto de Deus, na sua vocação de mãe do Salvador, nos ensina o caminho da santidade. Por isso a Igreja nos recomenda rezar: "ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o Vosso Filho, pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós, purificados também de toda culpa por sua materna intercessão."

Contemplando as palavras da sabedoria, a Imaculada Conceição estava nos planos de Deus. Maria nos diz: "Foi Javé quem me criou, Eu sou o princípio dos seus caminhos, já antes de suas obras, desde sempre."

Capela N. Sra da Saúde

Aspectos Históricos:
As duas primeiras capelas construidas eram de madeira. A atual, de pedra, foi inaugurada em 28 de agosto de 1925, cuja construção durou 12 anos. A primeira foi coberta de telhas, depois substituída por alumínio. As pedras para a construção da capela foram conseguidas com as famílias Macagnan, Camozzato, Geremia e Marcantônio de Santa Líbera e transportadas por carretas com mulas até o local. O construtor da capela foi o português Custódio dos Santos que, além de pedreiro, era um exímio escultor da pedra. Gelci Olga Citton, filha de Atílio Citton, seu amigo mais próximo, conta que ele também esculpiu a pia batismal que se encontra na Igreja Matriz de Antônio Prado.


A História da Santa:
No ano de 1630, no Norte da Itália, havia um grande conflito entre as nações com forte atrito entre os soldados alemães, austríacos, franceses e italianos. Esses povos travaram seguidas batalhas e lutas sangrentas. Essas lutas ocasionaram muitas baixas, que ficavam expostas sobre a terra, ao ar livre, transformando o ambiente num lugar propício a doenças e epidemias. Não haviam hospitais e muito menos assistência médica.
Na região do Vêneto morreram mais de três mil e quinhentas pessoas de peste epidêmica. Em algumas cidades chegou a morrer 80% da população. Diante da calamidade pública, as pessoas começaram a fazer orações e procissões para Nossa Senhora da Saúde. As lutas cessaram e a saúde das pessoas foi se recuperando. A partir dessa evidência da graça da Virgem Maria da Saúde, os povos cumpriram a promessa de fazer muita oração.
A partir do acontecido, muitas igrejas foram erigidas em honra à Nossa Senhora da Saúde, principalmente nas regiões da Lombardia, do Piemonte e Vêneto ao Norte da Itália.
Em Veneza, capital da região vêneta, no início do grande canal existe uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Saúde. A imagem dela leva no braço esquerdo o Menino
Jesus. Na cabeça tem uma coroa e veste um manto de cor azul.

Capela N. Sra da Saúde

Aspectos Históricos:

A primeira capela foi construída de madeira, à beira da estrada. A capela atual de alvenaria foi construída no ano de 1974, em terreno doado por José Riva e Aurélio Fantin. As famílias Grion, Riva, Fantin, Vialli, Carossi (em conjunto) doaram o material para a construção.
Em outubro de 2005, a capela foi reformada e ampliada, foram modificados o altar, as janelas, a porta e o piso. A comunidade realiza três festas por ano: Festa da Padroeira Nossa Senhora da Saúde em novembro, Festa de São João em junho, e o Festival do Lambari em fevereiro.
Além de Nossa Senhora da Saúde, a capela abriga as imagens de São João e de outros santos de devoção da comunidade.

Capela N. Sra da Saúde

Aspectos Históricos:
A primeira capela foi construída de madeira, com arquitetura semelhante à da Capela São José, localizada na mesma linha. Em 1923 foi concedida licença para a construção de uma nova capela de alvenaria, erguida em outro local, em estilo gótico. A atual capela foi construída de pedra e posteriormente refeita, porque as pedras utilizadas não eram de boa qualidade. As obras recomeçaram e a capela foi inaugurada em 1929. No seu interior ainda está a imagem de Santo Antônio de Pádua esculpida pelos irmãos Nodari e benta em 28 de julho de 1908 pelo Pe. José Benini. A aquisição do sino aconteceu em 1935, por ocasião da primeira missa do Frei Justino Dotti. Posteriormente o sino pequeno foi substituído pelo atual. A torre ao lado da capela foi construída na década de 70.

Capela N. Sra de Fátima

Aspectas Históricos:
Essa capela se originou de uma promessa do Frei Jerônimo Grezele à Nossa Senhora de Fátima e foi erguida pelos padres capuchinhos. A imagem da santa veio de Portugal e foi ofertada por Uliana Camana. Em 28 de novembro de 1954, o bispo Dom Frei Cândido Maria Bampi, em procissão solene, saída da Igreja Matriz de Vila Ipê, entronizou a Virgem de Fátima - padroeira - e são Cris-tovao na capela, seguindo-se de missa, bençao da capela e das estátuas e de festejos. Na homilia, Dom Cândido discorreu sobre a finalidade da capela. Essa inauguração se deu com toda a pompa, por ter sido realizada em Ano Mariano.
Em novembro de 1958, com licença do bispo, foi cedido o sino menor da Igreja Matriz (200 kg) à capela, ocasião em que também foram bentas as estátuas de Santo
Antônio e Santa Rita de Cássia.
A capela estava localizada na divisa de Antônio Prado com Vila Ipê, distrito de Vacaria. A grande maioria dos freqüentadores era da comunidade de Antônio Prado, motivo pelo qual em 1977 o vigário de Vila Ipê decidiu que a capela deveria ser desativada. O sino foi retirado e o salão de madeira foi desmanchado, e ambos foram levados para Vila Ipê.
A comunidade que freqùentava essa capela ficou sabendo da decisão de desativá-la. Procuraram as lideranças pradenses para encontrar uma solução. Foi comunicado o fato ao Pe. João Bosco Luiz Schio, vigário de Antônio Prado, e ao Dr. Clóvis Mânica que iniciaram as negociações para preservar a capela.
Os bispos de Caxias do Sul e Vacaria entraram em entendimento alterando os limites de abrangência das dioceses, e a Capela Nossa Senhora de Fátima ficou pertencendo a Antônio Prado para alegria da comunidade.
Em seguida, a comunidade começou a reorganizar a capela recolocando as imagens, o sino e construindo um salão para a realização de festas.
Na madrugada de 10 de junho de 2001, por volta das 3 horas da manhã, ocorreu um incêndio que destruiu o altar, as imagens de santos, a pintura e as janelas da capela.
Os responsáveis pela capela se reuniram com a comunidade e promoveram ações para a recuperação da mesma. Foi lançada uma campanha para arrecadação de recursos com as demais capelas do município e materiais para a reconstrução do que havia sido avariado no incêndio.
Também foram realizadas diversas festas com o objetivo de angariar recursos em prol da recuperação.
Uma nova imagem de Nossa Senhora de Fátima foi doada pela comunidade, e as outras foram restauradas. O altar foi refeito, agora de madeira, pelos irmãos Zanotto de São Brás de Ipê, e o balcão central foi reaproveitado.
Em maio de 2002 a capela foi entregue à comunidade totalmente recuperada.

 A História da Santa:
Na Cova da Iria, em Portugal, a mãe de Jesus apareceu a três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta. A virgem combinou com as crianças que todos os dias 13 de cada mês comparecessem naquele lugar. As crianças combinaram entre si de não contar a ninguém o que viram. Mas Jacinta não se conteve e contou o fato à sua mãe.
Em 13 de junho, os três pastores não foram sozinhos ao encontro. No mês seguinte, Lúcia não compareceu ao encontro, porque os pais a haviam maltratado. Na terceira aparição Nossa Senhora prometeu um milagre para que o povo acreditasse na história das três crianças. No mês de agosto, no dia marcado, as três crianças não puderam comparecer à Cova da Iria, pois estavam trancadas no cárcere.
No encontro do mês de setembro, Nossa Senhora recomendou novamente que rezassem o terço e reafirmou a promessa de que no mês de outubro faria um milagre.
Em 13 de outubro, dia do último encontro, 70 mil pessoas lotavam o local das aparições, para vislumbrar o milagre anunciado. O Sol parecia mover-se como se estivesse para se desprender do firmamento, crescendo com chamas multicores.
A Virgem Maria pediu insistentemente que rezassem o terço todos os dias. Rezem muito e façam sacrifícios. A guerra logo acabará.
Ao se constatar o fato na Segunda Grande Guerra Mundial, os cristãos lembraram-se de prestar homenagem à Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, com a presença do cardeal e milhares de pessoas, houve a coroação da estátua de Nossa Senhora de Fátima. Em 1951 Pio XII estabeleceu que o encerramento do Ano Santo seria celebrado no Santuário de Fátima.
Em 13 de maio de 1967, pela passagem do 50° aniversário das aparições, o Papa Paulo VI foi à Fátima, onde o aguardavam milhares de fiéis juntamente com a vidente Lúcia.
Nas aparições a Virgem ensinou aos pequenos pastores a seguinte oração:
"Ó Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente aquelas que mais precisarem."
Nossa Senhora de Fátima apareceu 29 anos após a libertação dos escravos no Brasil: em 13 de agosto de 1888, 200 anos depois de ter sido encontrada a imagem de Nossa Senhora Aparecida. A imagem foi encontrada em 1717, e a aparição de Nossa Senhora de Fátima ocorreu em 1917.

Capela N. Sra de Monte Bérico

Aspectos Históricos:
Uma pequena comunidade de imigrantes italianos foi responsável pela construção dessa capela. Lodos os anos, no mês de agosto, era realizada a festa de Nossa Senhora de Monte Bérico. A capela foi construída em local aprazível, mas no local os moradores não conseguiram localizar uma fonte de água por perto, o que dificultava a realização das festas. Com o passar dos anos, muitas famílias se mudaram da localidade, restando, das 28 iniciais, apenas seis.
Com o número reduzido de famílias surgiu a sugestão de extinguirem a capela, e as famílias se associarem à Capela São Pedro. A sugestão não foi aprovada e, em 1977 Os moradores decidiram construir uma nova capela, no mesmo local. Durante as obras de escavação, descobriram uma vertente no terreno que há 18 anos abastece a capela e o salão de festas. A nova capela foi inaugurada em 1978. Nela está uma estátua de Nossa Senhora de Monte Bérico, confeccionada por Antônio Ignácio Maria Busetto em 1930, e um pequeno sino trazido pelos imigrantes. Apesar de localizar-se no município de Antônio Prado, a capela esta sob administração da Paróquia de Nova Roma do Sul.

Capela N. Sra do Carmo

Aspectos Históricos:
A primeira capela (inaugurada em 1893) foi destruída por um furacão em 1910, mas posteriormente recuperada.
Inicialmente o padroeiro da capela era São Jorge, mais tarde foi mudado para Nossa Senhora do Carmo. O atual prédio foi inaugurado em 1968 e conta com um sino de 110 kg. Em 1993, houve a comemoração do centenário da capela, com a presença do Bispo Diocesano Dom Paulo Moretto.


A História da Santa:
A Ordem das Carmelitas, uma das mais antigas da história da Igreja, embora considere o Profeta Elias como o seu patriarca-modelo, não teve um verdadeiro fundador, mas tem grande amor ao culto à Maria, honrada como Bem-Aventurada Virgem do Carmo ou do "Carmelo".
Profeta Elias e Maria estão unidos em uma narração que tem sabor de lenda. Refere-se ao livro das instituições dos primeiros monges, como lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda dessa Virgem na imagem de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia para o Carmelo (1Rs 18,20-45). Os monges, no ano 93 da encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram uma capela no monte Carmelo, próximo da fonte de Elias, em honra à Virgem do Carmo.
Expulsos pelos sarracenos no século XIII, os monges que haviam recebido do Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, então Bispo de Vercelas, uma regra aprovada em 1226 pelo Papa Honório III, se voltaram ao Ocidente e aí fundaram vários mosteiros. As dificuldades foram muitas,
mas receberam a proteção da Virgem do Carmo.
Um episódio notável sensibilizou os devotos: os irmãos suplicaram humildemente à Maria que os livrasse das insídias infernais. A um irmão chamado Simão Stock, enquanto rezava, a mãe de Deus apareceu acompanhada de multidão de anjos segurando nas mãos o escapulário da Ordem e disse: "Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos de Carmelo. Aquele que for revestido desse hábito será salvo!"
Numa bula gravada com a data de 11 de fevereiro de 1950, o Papa Pio XII convidava a pôr em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos. O escapulário é entendido como a Veste Mariana, símbolo da proteção da Mãe Celeste para os que usam e acreditam na oração, na confiança e no amor.

Capela N. Sra do Rosário de Pompéia

Aspectos Históricos:

A capela está situada na barranca do rio Jararaca, numa pequena localidade chamada Vila Velha. A primeira capela erguida no local ficava a 500 m de distância da atual.
Nessa localidade existe uma enorme furna que atravessa o morro. Um pouco mais adiante, na encosta do rio da Prata, encontra-se outra furna que pode abrigar até 500 pessoas.

Capela Sagrado Coração de Jesus

Foto de capa da Capela Sagrado Coração de Jesus

Aspectos Históricos:
No passado, os moradores da Linha Amarílio cumpriam suas obrigações religiosas em Antônio Prado.
Famílias inteiras dirigiam-se à cidade, para participar das missas aos domingos e em dias de festa. Fundada a Paróquia de Vila Ipê, o Frei Eduardo Totti, primeiro pároco, rezou uma de suas missas no potreiro do Toresan. Fizeram uma festa na comunidade, e o lucro reverteu para a construção da Igreja Matriz, em Vila Ipê. Esse fato se repetiu muitas vezes, até que em 1943 Angelo Susin doou um terreno para a construção de uma capelinha. A idéia de criar uma comunidade tomou forma e então construíram uma igrejinha que foi benta em 28 de abril de 1944 pelo Frei Eduardo Totti. A estátua do Sagrado Coração de Jesus foi levada em procissão desde a antiga Capela da Luz, Vila Ipê, até a comunidade de Linha Amarílio. Em 1972 foi construída uma nova capela de alvenaria. A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é herança da época em que a comunidade frequentava a Igreja Matriz de Antônio Prado. A capela situa-se no município de Antônio Prado, mas é administrada pela Paróquia de São Luis Rei, no município de Ipê.


A História:
Em festividade a São João Evangelista, realizada em 1673, uma jovem de 25 anos, Irmã Margarida Maria, recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, teve o privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiu nos dois anos seguintes, em toda a primeira sexta-feira de cada mês.
Em 1675, oito dias após o Corpus Christi (Corpo de Deus), Jesus manifestou-se a ela com o peito aberto apontando com o dedo ao seu coração exclamando: "Eis o coração que tem amado tanto os homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. Em reconhecimento não tenho recebido senão ingratidão da maior parte deles."
Margarida Maria Alacoque, escolhida por Jesus para ser a mensageira do Sagrado Coração, já havia um ano vestido o hábito das monjas da Visitação em Paray-le-Monial. Nasceu em 22 de agosto de 1647, em Verosvre, na Borgonha.
Aos 9 anos recebeu a primeira comunhão e aos 22, a confirmação, com a qual se preparou para entrar no convento da Ordem da Visitação, fundado havia 60 anos por São Francisco de Sales.
As visões com que foi favorecida no princípio trouxeram-lhe incompreensões e julgamentos precipitados, até que, por escolha divina, foi posta sob a direção espiritual do jesuíta bem-aventurado Pe. Cláudio de la Colombière. O religioso com discrição e zelo tirou o véu que cobria as maravilhas de Paray-le-Monial. No último período de sua vida, nomeada mestra das noviças, teve a consolação de ver propagar-se a devoção do Sagrado Coração de Jesus, e os próprios opositores de autrora tornaram-se seus seguidores.
Margarida Maria Alacoque faleceu aos 43 anos, em 17 de outubro de 1690. Foi canonizada em 1920, e a data de sua festa foi antecipada para o dia 16 de outubro para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.

 
 
 
 
 
Foto de capa da Capela Sagrado Coração de Jesus

Capela Santa Ana

Aspectos Históricos:

A primeira capela localizava-se em Santana Velha e foi construída por poloneses que trouxeram consigo a imagem de Santa Ana (Santana). Na década de 20, existiam na região três pequenas capelas: Santo Antônio, Nossa Senhora de Monte Bérico e Santa Ana. De comum acordo, os associados das capelas decidiram construir uma única. A construção toda de pedra teve início em 1925 e foi inaugurada em 1930, com uma procissão que integrou as três comunidades, cada uma com seu padroeiro. Levaram as imagens, então, para a nova capela denominada Santa Ana.
O terreno para a construção da capela, do salão e da praça foi doado por Pedro Ciconetto.
O dia de Santa Ana é comemorado no dia 26 de julho, e a festa é realizada no mesmo mês juntamente com a de Santo Antônio.

A História da Santa:
O Calendário Litúrgico da Igreja Romana comemora, no dia 26 de julho santa Ana, que a tradição identifica como sendo a Mãe de Nossa Senhora.
No Antigo Testamento existem algumas personagens com o nome Ana, como: a Mãe do Proteta samuel, a mais relevante, e a profetisa Ana que foi ao encontro de Jesus no dia de sua Apresentação ao templo.
Não há nenhuma referência sobre Ana e Joaquim na Sagrada Escritura; contudo, existe um livro venerável do 2° século do cristianismo com o nome de Protoevangelho de São Tiago, que granjeou grande autoridade nas comunidades cristãs primitivas. É exatamente esse livro que nos traz a mais velha tradição sobre os pais de Nossa Senhora.
Joaquim e Ana eram um casal distinto, mas viviam tristes e humilhados porque já estavam chegando à idade avançada e eram estéreis.
Era um casal justo e observante das leis judaicas.
Possuíam uma certa fartura que lhes proporcionava uma boa vida. Dividiam suas rendas anuais em três partes: uma era conservada para as próprias necessidades, a segunda era reservada para o culto judaico e, finalmente, a terceira era distribuída entre os pobres.
Eles, Joaquim e Ana, continuavam rezando confiantes que Deus teria reservado para eles uma descendência. Finalmente, um anjo apareceu a Joaquim comunicando-lhe uma boa notícia do alto. O anjo, disse a Joaquim: - "Tua oração foi ouvida. Uma filha te será dada a quem darás o nome de MARIA." Contemporaneamente, também Ana recebeu um aviso do anjo: - "Ana, Ana, o Senhor ouviu teu choro. Conceberás e darás à luz e, por toda a Terra, falar-se-à de tua descendência."
Ana atirou-se nos braços de Joaquim e exclamou cheia de alegria:
"Agora sei que o Senhor derramou sua bênção sobre o nosso lar; pois, eu era como uma viúva, era estéril, mas, agora, meu seio já concebeu, seja bendito o Altíssimo!" Então fez o voto de consagrar a menina prometida por Deus, ao serviço do Templo. De fato, a menina Maria foi levada pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada.
A tradição não dá notícia da morte de Joaquim e Ana. No entanto, o culto deles foi muito difundido na Igreja desde o século VI. Começou no Oriente e depois passou para a Igreja Romana. A devoção à Santa Ana foi muito mais popular. Ela se difundiu, sobretudo, entre os povos nórdicos, onde, de fato, o nome Ana é o mais usado. Também no Brasil, o culto à Santa Ana é muito conhecido.
"Pelos frutos conhecereis a árvore", disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo de Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais Ana e Joaquim.
No Brasil, Joaquim e Ana são os Santos padroeiros da Terceira idade Nonni e Nonne.

Capela Santa líbera

Aspectos Históricos:

A construção da capela iniciou em 1960, por decisão de um grupo de moradores da localidade que até então se reuniam para rezar, aos domingos, em uma pequena tenda. A igreja recebeu a bênção em 1961, no Dia de Ramos, quando também aconteceu a primeira festa da comunidade. Santa Libera é protetora das gestantes, por isso foi escolhida para ser a padroeira.


A História da Santa:
Santa Líbera era filha de Catézio, representante do governador Deucleciano e de mãe desconhecida. A mãe teve em dois partos nove filhas, nascidas no município de Rocca d'Algisio, Província de Como, Região da Lombardia (Itália).
O marido, em razão de seu cargo ligado ao governador Deucleciano, anticristão, vivia longe da família.
A mãe sem condições de manter as filhas as doou a pastores de ovelhas que eram praticantes da religião cristã. As duas irmãs, Líbera e Faustina, nascidas no segundo parto, deixaram as suas famílias de pastores e optaram pela vida religiosa. Fundaram um mosteiro em honra à Santa Margarida.
Nas Chonica brevis Sanctis Episcopis Eclesiae Tecinesis e no De Laudibus Papae, dos séculos XIII e XIV, fala-se que Líbera teria sido sepultada com as virgens na Basílica de São Vicenzo, na cidade de Pádova, Região da Lombardia (Itália), juntamente com o conterrâneo Bispo Epifânio e sua irmã Onorata.
Líbera e Faustina teriam sido martirizadas pelo próprio pai a mando do governador que ordenava que matassem todos os praticantes da religião cristã. As outras irmãs, que se encontravam com os pastores, renunciaram à fé cristã para escapar da morte.
Mas Líbera e Faustina se mantiveram firmes ao seu propósito de fé no cristianismo. No início do século XVII, Ferrari escreveu que a festa de Santa Líbera seria celebrada no dia 16 de janeiro. Outra versão, agora de Golfredo Bussero, indica a festa de Santa Líbera no dia 19 e a de Santa Faustina no dia 16 janeiro. Tais anotações estariam escritas em igrejas de Milão onde as santas são veneradas. Segundo Ughetti, as relíquias das duas santas foram transladadas do Mosteiro de Santa Margarita de Como para a catedral da mesma cidade na época do Bispo Guido Grimoldi (1096-1125). Outro translado teria ocorrido da catedral para a igreja de São Cartófero, no dia 13 de maio de 1417 quando era Bispo Leão de Lambertenghi.
No ano de 1613, Ferrari publica a biografia das duas santas, Líbera e Faustina, citando que a festa é celebrada no dia 18 de janeiro. Segundo textos publicados por Líber Notittiae, de Ferrari, Balarini e Tatti e por outros escritores, descrevem que Líbera e Faustina eram duas irmãs, nascidas perto de Piacenza, em Rocca d'Algisio. Teriam deixado a família e seguido a vida religiosa em Como, local onde fundaram um mosteiro em honra à Santa Margarita. As duas irmãs teriam falecido por volta do ano 580, com fama de santidade. Os corpos teriam sido sepultados na igreja do monastério e posteriormente transladados para a catedral.
O cardeal Dom Bernardo de Ageu, em 1118-1124, preocupado em proteger os restos mortais das religiosas, construiu dentro da catedral um local próprio para os restos mortais de Santa Líbera e Santa Faustina. As virtudes mais ovacionadas eram: obediência, pobreza e castidade conjugadas com muita oração e penitência.
Santa Líbera é conhecida popularmente como protetora das gestantes por ter ligação com sua mãe que teve em dois partos nove filhas.

Capela Santa Lúcia

Aspectos Históricos:
A primeira capela foi construída de madeira em 1890.
Em 11 de setembro de 1924 foi realizada a cerimônia de bênção da nova capela, construída de alvenaria. A missa foi rezada pelos Pes. José Benini e Ângelo Gialdini.


A História da Santa:
Santa Lúcia nasceu na Sicília e morreu mártir no ano de 303. Foi sepultada em Siracusa. Posteriormente seu corpo foi transladado para Veneza, onde seu túmulo se encontra ainda hoje. As descrições tradicionais informam que enquanto estava presa os seus olhos foram arrancados, mas, no dia seguinte, Lúcia apareceu novamente com olhos perfeitos.
Lúcia pertencia a uma família rica de Siracura. A mãe, Eutíquie ficou viúva e havia prometido dar a filha em casamento a um jovem conhecido. Lúcia havia feito votos de conservar-se virgem por amor a Cristo. Conseguiu que suas núpcias fossem adiadas em concordância com sua mãe que havia sido acometida por grave doença. Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Lúcia resolveu levar a mãe a uma visita ao túmulo da santa.
A peregrinação resultou na cura da mãe que concordou em dar licença para que ela seguisse a vida que havia escolhido. Permitiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote. O noivo rejeitado vingou-se acusando Lúcia de ser cristã ao pró-cônsul Pascásio. A ameaça de ser exposta a prostíbulo para que se contaminasse, Lúcia respondeu sabiamente ao pro-cônsul:
"O corpo se contamina se a alma consente!"

Mas o pró-cônsul não a considerou e ordenou que a levassem.

O corpo de Lúcia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-la. Não satisfeitos, deram um golpe de espada cortando a garganta, mesmo assim a jovem continuou a exortar os fiéis a anteporem os deveres para com Deus.

Capela Santo Antônio

Aspectos Históricos:
Construída de pedra, essa capela está localizada na barranca do rio das Antas e serviu de cenário para as gravações do longa-metragem "O Quatrilho", de Bruno Barreto, baseado no romance homônimo do escritor gaúcho José Clemente Pozenato. A primeira capela foi provisoriamente construída de madeira, por volta de 1892, por imigrantes procedentes de Pádua. Para distingui-la das demais, recebeu o nome de Santo Antônio do "Paredon", por localizar-se em lugar ingreme, na montanha. Em 1922 a capela de madeira foi substituída por outra construída de pedras e sem campanario.
Com o passar do tempo a capela foi desativada e só foi restaurada em 1995 por ocasião das gravações do filme "O Quatrilho".
Em 1999, com as comemorações do Centenário da Emancipação Política de Antônio Prado, a capela foi novamente ativada pela comunidade. No local foi construído um pavilhão com churrasqueiras que são utilizadas para a realização de festas comemorativas na capela.


A História de Santo:
Santo Antônio nasceu no ano de 1190/1195, em Coimbra, Portugal, era filho de Martinho Bulhões e de Maria
Teresa de Taveira. O pai foi oficial do Exército português. Na Pia Batismal recebeu o nome de Fernando. Aos 7 anos de idade o pai o colocou no internato na Escola dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, na cidade de Lisboa, Portugal. Naquela época era grande privilégio crianças poderem estudar.
Na convivência com os religiosos, Fernando despertou a sua vocação de padre. Ingressou na mesma congregação de Santo Agostinho, com apenas 14 anos de idade. No ano de 1219 ordenou-se sacerdote.
Em 1220, um ano depois de ser ordenado padre, passaram por Portugal cinco corpos de missionários Franciscanos martirizados em Marrocos que estavam sendo levados para a Itália. No Pe. Fernando (Santo Antônio) despertou um grande desejo de ser missionário. Mas havia um problema: a sua congregação não se dedicava a Missões.
Pe. Fernando, com espírito forte, vontade e ardor de evangelizar os sarracenos em Marrocos e na África, toma uma decisão: fazer-se Franciscano, isto é, queria pertencer à Ordem de São Francisco de Assis.
Pe. Fernando, ao ingressar na congregação e fazer-se Franciscano, conforme costume da Ordem, o candidato deveria trocar de nome. Fernando passou a chamar-se Frei Antônio (Frater ou Irmão Antônio).
Depois de muita insistência, Frei Antônio conseguiu incorporar-se à equipe de missionários para evangelizar na
África.
Embarcou em navio com destino à África, mas na viagem aconteceu um imprevisto. Um forte temporal empurrou o navio em direção à Itália. O desvio da rota pôs fim ao grande desejo de Fernando, agora Frei Antônio. A saúde de Frei Antônio piorou e acatando ordens superiores teve que ficar na Itália, na cidade de Pádua.
Em 1222, já com a saúde recuperada, começou suas extraordinárias pregações. Em 1224 recebeu de São Francisco de Assis a incumbência de dar aulas aos teólogos que se preparavam para ser sacerdotes da Ordem Francis-cana.
Em 1225, Frei Antônio foi para a França evangelizar hereges e pagãos. Em 1228 participou das eleições dos novos superiores, sendo eleito representante da Ordem Franciscana junto ao Papa para ajudar a resolver questões da Igreja daquele tempo.
No ano seguinte começa a escrever seus discursos em dois exemplares. Em 1231 Frei Antônio prega a Quaresma, que ficou sendo uma pregação divina. Nesse mesmo ano, em 13 de junho, veio a falecer com 36 anos de idade. Era época das flores, especialmente dos lírios, por isso Frei Antônio é representado com um feixe de lírios
nas mãos.
A notícia da morte de Frei Antônio espalhou-se rapidamente por meio das crianças que gritavam pelas ruas:
"Morreu o santo, morreu o santo."

O povo de Pádua conhecia Antônio como santo.

Um ano depois da morte de Frei Antônio, em 30 de maio de 1232, o Papa Gregório IX proclamou-o Santo da Igreja, tornando-se o santo que mais rapidamente foi canonizado. Posteriormente o Papa Pio XII proclamou-o Santo Antônio de Pádua, Doutor da Igreja. Esse título foi concedido pela sua dedicação e profundos estudos (na Igreja Católica) especialmente sobre a Bíblia Sagrada.

Em 1263, ao abrirem a tumba contendo duas caixas onde havia sido sepultado, encontraram a língua intacta assim como outros órgãos vocais. Da mesma forma, a túnica estava em perfeito estado de conservação. Os seus restos mortais hoje se encontram na majestosa Basílica erguida em sua homenagem em Pádua (Itália).
A Basílica de Santo Antônio de Pádua foi construída no século XIII, tendo demorado 80 anos para ser concluída.
A partir dessa época passou a receber cristãos do mundo todo. Santo Antônio é conhecido como o "Santo dos Milagres", o "Casamenteiro" e o "Recuperador das coisas perdidas".

A cidade de Pádua possui a universidade mais antiga da Europa, criada em 1222.

No município de Antônio Prado, existem várias capelas e capitéis homenageando Santo Antônio de Pádua:
Capela Santo Antônio do "Paredon", na Linha Odorico Mendes; Capela Santo Antônio, no Morro do Cuco, Linha 2 de Julho; Capela Santo Antônio, na Linha Gomercindo; Capitel Santo Antônio, na Linha Silva Tavares; Capitel Santo Antônio, na Linha Gomercindo; Capitel Santo Antônio, na Linha 2 de Julho; Capitel Santo Antônio, na Linha Trajano de Medeiros; Capitel Santo Antônio, na Linha Almeida (Borgo Forte); Capitel Santo Antônio, na Linha Trajano; e Capitel Santo Antônio, na sede das vovós Alegria de Viver, na cidade de Antônio Prado.

Capela Santo Antônio

Aspectos Históricos:

A primeira capela foi construída de madeira e em 1967 foi reconstruída de alvenaria. O campanário abriga um sino de 213 kg, datado de 1950 e fabricado pelos irmãos Bellini. No altar está a imagem de Santo Antônio e de Nossa Senhora da Consolação e, nas laterais, à direita: São Luiz e, a esquerda, São João Bosco.
Em 2001 a capela foi totalmente reformada. O forro foi substituído, a pintura foi refeita, as imagens dos santos foram restauradas, e o cemitério foi transferido para outro terreno tendo recebido sua bênção no dia 1° de novembro de 2001.

Capela Santo Antônio

Aspectos Históricos:

Em 1912 foi benta a primeira capela e a via-sacra pelo Pe. José Benini. Mais tarde a capela foi derrubada por um vendaval, sendo construída uma nova de alvenaria em 1920 que permanece até os dias atuais. Em 1926 foram adquiridas as imagens de São José e Nossa Senhora das Graças. A imagem do padroeiro, Santo Antônio, foi trazida da Itália pelos imigrantes e mais tarde substituída por uma maior. A imagem antiga de madeira foi aproveitada pelas famílias da localidade que decidiram erguer um capitel para abrigar a estátua. O capitel existe até hoje e é chamado "Capitel Michelon" por situar-se em local conhecido como "Zona Michelon e é dedicado a Santo Antônio de Pádua. Apesar de estar localizada no município de Antônio Prado, essa capela é atendida pela Paróquia São Luís Rei, de Ipê.

Capela Santo Isidoro

Aspectos Históricos:

As famílias da comunidade, antes de construirem a capela, utilizavam as dependências da escola para a celebração de missas.
O Pe. Antônio Galiotto foi o grande incentivador da comunidade à construção de um salão de festas para angariar fundos e construir uma capela. Além disso, foi sugestão de Pe. Galiotto a indicação do nome do padroeiro Santo Isidoro para a capela.

A primeira diretoria contou com a participação das famílias de José Benini, Hugo Zanotto e Caetano De Rossi. Ao todo foram 18 as famílias fundadoras. O salão foi construído e nele foram realizadas várias festas.

Além dos recursos arrecadados com as festas, a comunidade se organizou em mutirão para os serviços de construção da capela. O altar foi adquirido em São Gotardo de Flores da Cunha, e a capela foi inaugurada solenemente em 1062.
As festas da capela eram realizadas em no mês de julho porque Santo Isidoro é o santo protetor da agricultura, data essa que depois foi transferida para 15 de maio, que ficou sendo o dia do padroeiro.
Em 1972 foi construído um novo salão, com cozinha, banheiros, churrasqueira de tijolos, e no ano de 1993 as instalações foram ampliadas (cozinha, banheiros, cancha de futebol, cancha de bochas e campo de futebol).


A História de Santo:
Isidoro conquistou a santidade cavando a terra. A pobreza da família obrigou-o ainda muito jovem a procurar trabalho braçal no campo. Levantava-se muito cedo para assistir à missa antes de ir para o trabalho. Seu primeiro empregador muito o apreciou pela honestidade, simplicidade e vontade que tinha de trabalhar. Entretanto, Isidoro foi acusado pelos seus companheiros de fugir do serviço. A sua ausência se dava para rezar, mas os companheiros, movidos por ciúme e inveja, levaram o assunto ao patrão. O tempo perdido com a oração era recuperado nas horas mais castigadas pelo Sol, exigindo-lhe mais força e empenho, enquanto seus companheiros descansavam. O proprietário exigiu a entrega de toda a colheita do campo que lhe havia dado na condição de meeiro, proibindo a prática de piedade durante o trabalho.
Deus premiou o humilde trabalhador multiplicando o pouco trigo que ficara nas tulhas.
Quando pôde voltar à sua terra natal, após forçada imigração, foi contratado por um proprietário de terras chamado João Vargas, que fez de Isidoro o seu braço direito.
Novamente foi alvo de maldade dos outros trabalhadores, mas Isidoro aceitou e suportou a provação sem protestar.
Seu novo patrão quis saber sobre as acusações que lhe faziam e escondeu-se no campo de trabalho para observar Isidoro. De fato Vargas presenciou-o de joelhos rezando, mas dois anjos continuavam o seu trabalho: um dirigindo o arado e o outro guiando os bois. Vargas que tinha admiração por ele passou a ter devoção.
De acordo com sua esposa, em uma disputa de caridade para ajudar a outros, Isidoro não tirou vantagens pessoais da benevolência do seu empregador; continuou trabalhando a terra com entusiasmo, alegria e dedicação, com o coração voltado ao próximo, repartindo com os pobres os bens adquiridos com o suor de seu trabalho.
Isidoro reservava sempre algo para dar aos necessitados, não esquecendo também dos animais.
Montado em um burrinho espalhava sementes de trigo sem que o conteúdo diminuísse.
Isidoro nasceu em Madri, no ano de 1080 e faleceu em 1130. Felipe II atribuiu a sua cura à intercessão do santo camponês, de quem havia levado algumas relíquias. Posteriormente tornou-se um dos mais zelosos promotores da sua canonização.

Capela São Brás

Aspectos Históricos:

A primeira capela de São Brás se localizava em uma área colonizada por poloneses, situada na barranca do no Jararaca. Essa capela foi transferida para Santana velha quando a imagem de Santa Ana foi levada para a nova (atual) capela na sede do 2° Distrito, localidade de Santana. Quando a imagem de São Brás foi transferida para Santana Velha, a capela primitiva foi desativada. O atual prédio é o terceiro do local, sendo que os anteriores foram construídos de madeira. Até hoje a capela guarda a via-sacra original, que data de 1909. A capela ainda não possui campanário e nem sino. Antigamente os fiéis eram chamados com um berrante (el corno).


A História do Santo:
Há algumas dúvidas históricas sobre a existência de São Brás, Bispo de Sebaste (Armênia), lembrado popularmente pela bênção da garganta.
Os escritos sobre sua paixão dizem que enquanto ia ao martírio, apareceu uma senhora, cujo filho engasgado com uma espinha de peixe estava morrendo. A mãe ajoelhou o filho aos pés do santo que se concentrou em oração passando a mão na cabeça do menino. Imediatamente o menino ficou curado. Desde então, São Brás ficou popularmente conhecido como protetor contra os males da garganta.
O calendário litúrgico conserva a memória do santo, embora haja outras teorias a seu respeito. É considerado um dos últimos mártires cristãos.
São Brás foi Bispo de Sebaste no início do século IV.
No ano 316 foi perseguido por Licínio, colega do Imperador Constantino escondendo-se em uma gruta. Os animais da floresta eram seus companheiros no isolamento. Caçadores o encontraram acusando-o de ser um malfeitor. Levaram-no à prisão na cidade. Apesar de ter realizado alguns milagres, o santo foi condenado por não querer renegar a Cristo e sacrificar-se aos ídolos. Na prisão foi torturado com pentes de ferro e teve sua cabeça decepada.

Capela São Caetano

Aspectos Históricos:

A imagem de São Caetano depositada no altar dessa igreja foi esculpida à mão, em madeira de cedro. A capela original foi construída de madeira em 1902. Em 1986 foi reconstruída de alvenaria e hoje é frequentada pelas famílias que ainda moram na localidade.

Capela São Caetano

Aspectos Hstóricos:
A primeira capela e o primeiro campanário foram construídos de madeira, e o padroeiro era Santo Antônio.
Em 1900 o patrono da capela passou a ser São Caetano. A atual igreja de alvenaria foi inaugurada em 1960. O campanário de metal abriga um sino de 113 kg.

A História da Santo:
Contemporâneo de Lutero, Caetano de Thiene, nascido em 1480 (três anos antes do nascimento do reformador alemão) era um dos que imploravam reforma de vida e de costumes dentro da Igreja Católica. Caetano nasceu em Vicenza pertencente à nobre família dos Thiene. Foi secretário particular do Papa Júlio Il e protonotário apostólico.
Na qualidade de escritor das cartas apostólicas, teve a oportunidade de conhecer de perto cardeais e prelados famosos.
Foi motivo de orgulho celebrar a primeira missa aos 36 anos, fazendo sua primeira experiência pastoral na Paróquia de Santa Maria de Malo, perto de Vicenza. Posteriormente dedicou-se aos santuários espalhados no monte
Sorratte. Chegou em Roma em companhia do Bispo João Pedro e Carafa (nomeado primeiro superior-geral) de Bonifácio Colli e de Paulo Consiglieri. Não pregou a reforma, preferiu realizá-la.
Criou a Ordem dos Teatinos Regulares em 1524, isto é, uma congregação que tinha como objetivo principal a renovação do clero. No mesmo ano o Papa Clemente VII aprovava a congregação ao mesmo tempo em que Caetano renunciava a todos os seus bens, e Carafa, aos dois bispados de Brides e Chiete para se dedicar inteiramente à vida comum.
Os seguidores do santo não eram muitos, pois no início a congregação contava com apenas quatro membros e, com 12, quatro anos depois. Oito anos após a morte de Caetano, o Teatino Carafa foi eleito Papa, com o nome de Paulo IV, tido como o verdadeiro reformador.
Caetano foi inserido no catálogo de ouro dos santos em 1671, ao contrário de Lutero, que organizou a reforma de baixo para cima. Dedicou-se aos pobres e deserdados; abriu asilos para velhos e fundou hospitais. Aos venezianos que o queriam em sua cidade, repondeu: "Deus está em Nápoles como em Veneza!" Acabou ficando em Nápoles, local que havia maior oferta de trabalho. Faleceu em 1547, na cidade de Nápoles, aos 67 anos de idade.

Capela São João

Foto de capa da Capela São João

Aspectos Históricos:
A primeira igreja foi construída de madeira. Em 1925 foi reconstruída de pedra, em novo local. Em 1936 o antigo sino foi substituído por um novo de 300 Kg, produzido pelos irmãos Bellini. No altar encontram-se à esquerda a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, à direita, do Sagrado Coração de Jesus e, ao centro, de São João. A igreja também abriga uma imagem de Santo Antônio. As duas estátuas, situadas na parte externa da capela, são do Sagrado Coração de Maria e do Sagrado Coração de Jesus.
As letras C.D.S.J.B. constantes no frontispício da igreja significam Capela Dedicada a São João Batista.


A História do Santo:
João, chamado o "'Batizador", era filho de Zacarias e Isabel, ambos pessoas sacerdotais. Nas palavras do Anio Gabriel, João foi concebido pelos seus pais em idade avançada. Sua missão, de fato, foi semelhante no espírito e no poder a do profeta Elias, enviado para preparar um povo perfeito para o advento do Messias. João foi profetizado na Sagrada Escritura como precursor do Messias.
Quando criança, João percebeu a presença de Jesus quando ainda estava no ventre de Maria, por ocasião de sua visita à prima Isabel.
João foi enviado por Deus para preparar os caminhos do Senhor, sendo santificado pela graça divina antes mesmo que seus olhos se abrissem à luz.
Disse Isabel repleta do Espírito Santo a Maria: "Quando sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre."
A celebração da natividade de João Batista (Batista porque batizava), é pelo nascimento de Jesus e Maria, a única festa litúrgica que a Igreja dedica ao nascimento de um santo. São João Batista foi o primeiro santo venerado na Igreja Universal com festa litúrgica particular. Santo Agostinho revela que a data de comemoração do santo na Igreja Africana é no dia 24 de junho.
Na história da redenção, João Batista está entre as personalidades mais singulares: foi o último profeta e o primeiro apóstolo que precede o Messias e lhe dás testemunho. Isso lhe concede grande relevância em todas as épocas. Esse austero profeta foi definido pelo próprio Cristo como o maior entre os nascidos de mulher. João é mais que um profeta, disse Jesus. "É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti." Castigador da hipocrisia e da imoralidade pagou com o martírio o rigor moral que ele não só pregava, mas punha em prática, mesmo sendo ameaçado de morte.
Em 29 de agosto a Igreja lembra uma segunda comemoração litúrgica, o martírio do grande Profeta João Batista, modelo de monge e de missionário, o precursor de Cristo.

Foto de capa da Capela São João

Capela São Jorge

Aspectos Históricos:
A atual capela, construída de madeira, data de 1945.
O campanário abriga um sino de 80 kg, bento em 27 de abril de 1908.
Na capela encontra-se documento escrito em latim pelo Pe. Dom Carmine Fasulo em 1898 sobre a via-sacra com as respectivas indulgências na Capela São Jorge da
Linha Cândida.

A História do Santo:
São Jorge nasceu na Capadócia, Ásia Menor, no ano 280. Ainda jovem foi morar na Palestina. Posteriormente ingressou no Exército romano. Diocleciano, Imperador de Roma, requisitou-o como seu conselheiro, mas quando soube que Jorge era cristão, condenou-o à morte.
A Igreja no Oriente chama São Jorge de o "Grande mártir", e todos os calendários cristãos incluíram-no no elenco dos seus santos. São Jorge, além de ter dado o nome a cidades e povoados, foi padroeiro da cidade de Gênova, de regiões espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra,com a solene confirmação, para esta última, do Papa Bento XIV.
Esse culto extraordinário tem origens muito remotas uma vez que seu sepulcro em Lida, na Palestina, onde o mártir foi sepultado no início do século IV, foi alvo de peregrinações já na época das Cruzadas, ocasião em que o sultão Saldino destruiu a igreia construída em sua honra.
A imagem do cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na Idade Média, teve origem na lenda criada acerca desse mártir e foi contada em várias versões.
Uma delas diz que um dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade causando a morte de pessoas com seu mortífero hálito. Para afastar tamanho perigo, as comunidades locais ofereciam jovens vítimas, sorteadas entre o povo. Um dia coube à filha do rei ser oferecida ao dragão. O monarca que nada pôde fazer para evitar a tragédia da filha, acompanhou-a até as margens do lago. A morte da princesa parecia ser destino certo, mas, de repente, apareceu São Jorge um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. O valente guerreiro puxou a espada e enfrentou o terrível dragão, resgatou a jovem princesa e levou-a para dentro dos muros da cidade, para surpresa de muitos que acompanhavam a cena de dentro de suas casas. O misterioso cavaleiro exclamou a todos que viera em nome de Cristo para vencer o dragão e que todos deveriam se converter e ser batizados.
São Jorge foi condenado à morte por ter renegado os deuses do império. A sua coragem e fé fizeram com que resistisse firme à tortura imposta ao seu corpo, dando a impressão de ser um homem de ferro. Diante do acontecido, a mulher do imperador se converteu. Muitos cidadãos que antes estavam amendrontados pelos carrascos, encontraram no exemplo de São Jorge a força para dar testemunho de Cristo com o extremo holocausto de suas vidas. São Jorge pôs fim à sua vida com sua própria espada inclinando a cabeça sobre uma coluna.

Capela São José

Aspectos Históricos:

A primeira capela foi construída de madeira, a 2 km do local onde está hoje situada. As madeiras da primeira construção foram reutilizadas para erguer a nova capela, feita com paredes duplas em terreno doado por Valentin Servelin, imigrante italiano falecido em 1902. No terreno estão também o campanário da capela e o cemitério da comunidade.
A capela possui as imagens do padroeiro São José, Santa Ana e Nossa Senhora das Dores, esta última foi esculpida em madeira de cedro por Pedro Stangherlin Filho, em 1899.
O campanário abriga um sino de aço que data de 1928. Pesa 260 kg e tem a seguinte inscrição: "Verin Buchun." Valentin Servelin foi o primeiro morador a ser enterrado no cemitério em sua propriedade.


A História do Santo:
As fontes bibliográficas sobre São José são poucas. Os Evangelhos de Mateus e Lucas apenas mencionam São José como descendente da casa de Davi. O fato relevante de sua vida de homem justo foi o seu casamento com Maria. Matrimônio verdadeiro, embora virginal. Quando José percebeu que Maria ia ser mãe, ficou sem saber o que fazer e que atitude tomar. Por um lado, ele sabia que não havia tido parte na gravidez, por outro, não duvidava da fidelidade da esposa. Resolveu deixá-la secretamente. Como homem justo que era, não levantou suspeitas nem comentou nada com ninguém. Simplesmente ainda não entendia o que havia acontecido. O dilema angustiante foi resolvido por um anjo. A atitude de José demonstrou que ele estava à altura de sua nobre missão. Recebeu em casa sua esposa e obedecendo às ordens do imperador foi ao recenseamento. Foi acolhido pela homenagem de humildes pastores e sábios e ricos monges, mas, ao mesmo tempo, foi hostilizado pelo Rei Herodes que obrigou a Sagrada Família a fugir para o Egito. Voltaram a Nazaré e lá ficaram até Jesus completar 12 anos.
O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa de São José Operário, comemorada no dia 1° de maio, com o objetivo de homenagear o trabalhador cristão, oferecendo um modelo de protetor. O próprio Jesus foi um trabalhador manual, passando parte de sua vida na carpintaria de São José, o "Santo das Mãos Calejadas", o "Carpinteiro de Nazaré".
Para ressaltar a nobreza do trabalho, a Igreja propõe para nossa meditação São José Operário. Os Papas Pio XII e João XXIII renderam homenagens a esse exemplo de vida cristã, ao homem laborioso, honesto e fiel à palavra de Deus, virtudes que o Evangelho sintetiza em duas palavras: "homem justo".

São José é considerado o protetor da boa morte.

Capela São Paulo

Aspectos Históricos:

Antigamente as tamílias dessa localidade faziam parte da comunidade de Santo Antônio, mas começaram a se organizar em torno de um capitel de São Paulo, construido em honra a uma promessa.
Em 1936, com apoio do Frei Eduardo Totti, Vigário de Ipê, a comunidade decidiu organizar sua própria capela.
A primeira capela foi construída de madeira em 1936 permanecendo até o ano de 1998 quando foi substituida por outra de alvenaria. Os fabriqueiros responsáveis pela construção da nova capela foram Bruno J. Pasinato, Danilo Ditati e Valdir Agustini com a participação de toda a comunidade que ajudou com mão-de-obra e materiais de construção.
A inauguração aconteceu em 25 de janeiro de 1998 com missa solene e bênção da capela pelo Frei Alcides Armiliato, de Ipê, e do Pe. Neri Tondelo, de Antônio Prado.
A capela esta situada na encosta do rio Turvo, no território do município de Antônio Prado, mas é administrada pela Paróquia São Luís Rei, de Ipê.

Capela São Paulo

Foto de capa da Capela São Paulo

Aspectos Históricos:
Nessa localidade já foram construídas duas capelas, ambas feitas de madeira. A atual data de 1932, e seu campanário abriga um sino de 60 kg, procedente da França, com a seguinte inscrição: "Les Fils De G. De Vieux Htt Salvoei. France - 1915."


 A História do Santo:
Por muito tempo se pensou que 29 de junho fosse o dia em que, no ano 67, São Pedro, na colina Vaticana, e São Paulo, na localidade agora denominada Três Fontes, testemunharam sua fidelidade a Cristo com derramamento de sangue. Embora o fato do martírio seja um dado histórico incontestável, está provado que isso aconteceu em Roma durante a perseguição de Nero. Porém, o dia e o ano da morte dos dois apóstolos são incertos. Entretanto, para São Pedro existem testemunhas indicando que o ano é 67, mas em relação a São Paulo há muitas discordâncias entre os estudiosos que preferem o ano de 64, como atesta também o historiador Tácito que entre uma enorme multidão esteve presente na peregrinação que se seguiu ao incêndio de Roma.
É atribuído ao dia 29 de junho a festa da cristianização de celebração pagã que exalta as figuras de Rômolo e Remo, os dois mitos fundadores da "Cidade Eterna". São Pedro e São Paulo, embora não tenham sido os primeiros a levar a fé a Roma, foram realmente os fundadores da Roma cristã.
Um antigo hino litúrgico definia-os como sendo os pais de Roma; um dos hinos do novo breviário fala de Roma que foi fundada em tal sangue. A palavra e o sangue são a semente com que os Santos Pedro e Paulo, unidos em Cristo, geraram a Roma cristã e a Igreja.
São Pedro foi um simples pescador do lago de Tiberíades; tornou-se discípulo de Cristo e foi o primeiro Papa da Igreja Católica. São Paulo foi perseguidor dos que seguiam a doutrina de Cristo. Uma visão divina o converteu, tornando-o um grande pregador dos gentios. Também é tido como protetor contra picada de cobras.
A solenidade dos Santos Pedro e Paulo é das mais antigas e mais solenes do ano litúrgico. Foi inserida muito antes da festa de Natal, que havia desde o século IV o costume de celebrar três missas. A primeira missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na Basílica de São Paulo, fora dos muros; e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos dois apóstolos tiveram de ser escondidas por algum tempo para preservá-las da profanação. Há um costume: além das missas oficiais, outra missa vespertina da vigília. Depois da Virgem Santíssima, São Pedro, São Paulo e São João Batista são os santos mais comemorados freqüentemente e com maior destaque no ano litúrgico.

 
 
 
 
Foto de capa da Capela São Paulo

Capela São Pedro

Aspectos Históricos:
A primeira capela foi construída de madeira e depois substituída na década de 30 por outra de alvenaria. Os tijolos para a construção da igreja foram feitos pelos sócios da capela. No início existia apenas a capela; só muito mais tarde é que foi erguido um pequeno salão de festas de madeira. Na capela estão as imagens de são Pedro, o padroeiro, e de Nossa Senhora da Saúde.
Antes de Jesus chamá-lo de Pedro ('Pedra") e elege-lo chete da Igreja, seu nome era Simão e ganhava a vida pescando no mar da Galileia. Foi o primeiro a confessar que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus Vivo. Negou Jesus três vezes, mas nem por isso Jesus deixou de reconfirmá-lo como líder dos discípulos e da Igreja nascente.

Capela São Roque

 Aspectos Históricos:
A capela foi construída em 1888 e depois dela houve mais duas, inauguradas em 1902 e 1929. A igreja inaugurada em 1929 serve à comunidade até hoje. Sua construção toda em pedra iniciou em 1920 e durou, aproximadamente, nove anos. A imagem de São Roque, de madeira, foi esculpida pelos irmãos Nodari. Na igreja também havia as imagens do Sagrado Coração de Jesus e de Santa Margarita. O campa-nário, feito de madeira, está localizado nos fundos da capela e abriga um sino fabricado em 1958, de 360 kg, contendo as seguintes inscrições: "São Roque, Rogai Por Nós!" Antes da primeira capela ficar pronta, a comunidade se reunia perto do local em um pequeno mato para rezar o terço com uma estampa de São Roque trazida da Europa.

 A História do Santo:
A difusão do culto a São Roque, na Europa, a partir do século XV, está vinculada à proteção do Santo Peregrino
contra os flagelos das pestes. A devoção popular para o santo depara-se com uma cronologia incerta e um perfil biográfico repleto de elementos lendários. O local de origem é Montpellier (França) e o século é o XIV. Segundo o seu primeiro biógrafo, após 1430, Roque ficou órfão ainda muito jovem, distribuiu seus bens aos pobres da cidade e partiu em peregrinação para Roma. Em Aquapendente deparou-se com um trágico cenário de desolação produzido pela peste. A situação apresentava risco de morte, mas, como bom samaritano, ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes no local de tratamento, onde operou as primeiras curas milagrosas.

A peregrinação a Roma não foi retomada como ele havia pensado no início, andou sem itinerário pela Itália central, apenas seguindo o seu coração para prestar
caridade aos necessitados. Onde surgia um foco de peste, São Roque apresentava-se para ajudar. Assim, partiu para Casena e mais tarde para Roma, onde restituiu a saúde a um cardeal e com isso foi apresentado ao papa. Da mesma forma, em Roma, o seu destino era o das obras de misericórdia. Posteriormente se dirigiu para Rímini, Novara e Placência.
Em Placência foi também vítima da doença. O poderoso bubão da peste apareceu-lhe em uma perna, impedindo-o de prosseguir em sua obra de assistência aos atingidos pelo mal. Para não dar trabalho a ninguém, saiu da cidade caminhando pelas margens do rio Pó, procurando um lugar para o seu descanso eterno.
São Roque é apresentado em trajes de peregrino acompanhado de um cachorro ao qual oferece pão. A representação inspirada no tempo de sua vida: quando atingido pela peste, fugiu para uma cabana e foi atendido por um cachorro que lhe levava pão, ao mesmo tempo em que, no local, havia nascido uma fonte de água para matar a sede.
No refúgio foi recolhido pelo patrício Gotardo Pallastrelli, que o hospedou em sua casa até a recuperação da saúde.
Deixando Placência, Roque se dirigiu ao Norte, próximo do lago Marriore, em Angera, onde foi confundido com um espião. Preso, foi jogado em uma cela onde ficou por cinco anos até que veio a falecer abandonado e esquecido por todos. Mas outras versões dizem que Roque, antes de falecer, teria voltado para sua cidade natal, Montpellier.

Capela São Valentin

Aspectos Históricos:

Até 1960 existia no local somente um capitel. Nessa época, Guilherme Foralozzo prometeu a São Valentin que construiria uma capela em sua homenagem caso seu filho Valdesir se recuperasse de um problema de saúde. A graça foi alcançada, e em 1960 foi erguida uma capela em terreno doado por Guilherme.

Com o passar do tempo, outras promessas foram feitas por pessoas da comunidade e acrescentadas as imagens de Santo Antônio e Nossa Senhora da Saúde.
Em 1986 a capela foi reconstruída de alvenaria por Guilherme Foralozzo com a ajuda da comunidade, momento em que foi colocada a imagem de Nossa Senhora Aparecida. No terreno também foi erguido um pequeno salão de madeira para a realização de festas e construído um campo de futebol. Dez anos depois, a comunidade se mobilizou novamente e construído um novo salão de festas de alvenaria.
Em 17 de janeiro de 1999, foi realizada uma procissão motorizada saindo da Capela de Vila Santana com a presença do Bispo D. Paulo Moretto e demais padres: João
Bosco Luiz Schio, Neri Tondello, Ireno Lusa, Jaime Bernardi, Ari Marin e Agostinho. Na ocasião foi rezada uma missa campal e dada bênção à relíquia de São Valentin oferecida pelo Bispo que a trouxe de Roma (Itália). Valdesir Foralozzo foi o primeiro a receber a bênção naquele dia devido à promessa que seu pai havia feito para a recuperação de sua saúde e a posterior construção da capela.
Após a missa, o casal mais velho da comunidade (Afonso e Cecília Grison) recebeu do coordenador do Projeto Memória do Círculo Cultural ítalo-Brasileiro de Antônio
Prado um exemplar do livro Caminhos da Fé, momento em que foi inaugurada pelo vice-prefeito Mário Schiochet a placa em homenagem ao Centenário de Emancipação Política de Antônio Prado com os nomes dos atuais sócios da capela.


A História do Santo:
Existem vários santos que levam o nome de São Valentin com datas de comemoração diferentes. Um deles foi comandante do Exército e acabou sendo martirizado.
(Mártir é a pessoa que sofreu tormento ou morte pela fé cristã). Outro foi o Bispo de Terni, na Região da Úmbria (Itália) que também morreu martirizado sob o comando de Cláudio II no século III.
São Valentin por diversas vezes foi preso e torturado, mas mantinha sua fé inabalável na doutrina de Cristo. Um centurião tinha uma filha cega, o pai pediu ajuda a São Valentim para que restabelecesse a sua visão. A jovem recuperou a visão, e o acontecimento foi considerado um milagre sendo difundido pelo centurião e por muitas outras pessoas que se converteram à doutrina católica.
O povo começou a ter grande devoção por São Valentim chamando-o de "Santo Protetor dos Ataques Epiléticos". Essa doença também era chamada "Mal de São
Valentin", pois o santo curou vários epiléticos, bem como surdos, paralíticos, mudos, etc. É um santo de grande devoção popular com muitos milagres já realizados. Os dias atribuídos à sua celebração são 13 e 14 de fevereiro.
Em Antônio Prado, na Linha Silva Tavares, existe uma capela em honra a São Valentin. Nessa capela se encontra a Relíquia de São Valentin atestada por Dom Paulo Mo-retto, Bispo de Caxias do Sul, conforme os dizeres da carta:
A todos e a cada um que ler a presente carta, damos certeza e garantimos para a maior glória de Deus e veneração dos seus santos, que estes fragmentos são parte dos ossos de São Valentim, presbítero e mártir, extraído de fonte autêntica as quais são respeitosamente colocadas nesse relicário prateado, fechado conforme orientação. Também concedemos guardá-las e expô-las para a veneração pública dos fiéis de acordo com as normas do Direito Canônico número 1282 e 1289.
Como garantia de veracidade mandamos expedir este documento que vai assinado por nós e autenticado com nosso selo.

Capitel Nossa Sra. Aparecida

Aspectos Históricos:

Luis Idamir Fernandes nasceu em Antônio Prado, no dia 21 de janeiro de 1946, de profissão eletricista, casado com Antonina Borges de Oliveira Fernandes com quem teve 11 filhos: Rogério, Ronaldo, Ronério (em memória), Sandra, Patrícia, Eduardo, Reinaldo, Rodrigo, Ricardo, Vinício e Wilians da Silva Fernandes.
Em 2004, Luis sonhou que estava caído no chão de um terreno próximo de sua casa e não podia levantar, estava imóvel e sofrendo, quando lembrou e chamou por Nossa Senhora Aparecida, pedindo que o aiudasse a sair do sofrimento. Quando acordou, ficou no seu pensamento que havia acontecido um milagre por ter escapado da situação difícil em que se encontrava. Luis interpretou como um chamado da santa e pensou em construir um capitel dedicado à Nossa Senhora Aparecida. Luis construiu o capitel com suas próprias mãos no terreno onde está sua casa, no local onde teve o sonho (2004), com a ajuda de vizinhos e amigos: Antônio Fialho, Auri Paim, Elói De Nalle, José Novelo, Mauro Benini e Osório Franceschini foram alguns dos que colaboraram para a construção.
Depois de pronto, o capitel recebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida que foi doada por Osório Franceschini e abençoada pelo Padre José Musói da
Paróquia de Antônio Prado.
Além da imagem de Nossa Senhora Aparecida, outras pessoas da comunidade colocaram no capitel as imagens de Nossa Senhora do Caravágio, de Nossa Senhora de Fátima, de São Jorge, de Santo Antônio e de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, por devoção e agradecimento a graças alcançadas.

Capitel Nossa. Sra de Lourdes

Aspectos Históricos:

Rosa Campara e Ângelo Camozzato, antigos moradores do Passo do Simão, participaram da Festa da Gruta em honra à Nossa Senhora de Lourdes, em 11 de fevereiro de 1955. O casal e mais alguns amigos subiram a cavalo pela estrada Passo do Simão até a Gruta Nossa Senhora de Lourdes onde assistiram à missa oficiada por ocasião da festa. Após a missa, ao retornarem para casa, já tendo percorrido 5 km, próximos de uma pequena cascata, ao lado da estrada do Passo do Simão, o cavalo de Rosa Campara (que andava na frente dos demais) foi atacado por abelhas, momento em que começou a dar pulos ficando sem controle até cair no barranco. Na queda Rosa ficou por baixo do cavalo e nos momentos de perigo, com risco de morte lembrou-se de Nossa Senhora de Lourdes, já que aquele dia era o dia da santa. O cavalo com alguns golpes saiu de cima de Rosa sem lhe provocar nenhum dano físico. Rosa foi resgatada pelo esposo Ângelo Camozzato e amigos que a trouxeram novamente até a estrada.
Rosa atribuiu a proteção no acidente à Nossa Senhora de Lourdes, prometendo colocar no local uma imagem da Santa. No mesmo ano adquiriu a imagem e colocou-a em uma pequena grutinha de pedra onde também, ao lado, há uma cascada, perto do local do acidente.
Com o passar dos anos, muitas imagens foram danificadas, mas Rosa ia recolocando outras de Nossa Senhora que a protegera naquele momento de perigo.
Rosa Frizzo Cicconeto e Afonso Cicconeto, famílias moradoras nas proximidades do Passo do Simão, utilizavam seguidamente a estrada do Passo do Simão antigo acesso à sede da cidade de Antônio Prado, aberta por Camilo Marcantônio que fora contratado para realizar o trabalho.
Na passagem paravam para rezar para Nossa Senhora de Lourdes. Em certa ocasião, quando foi avariada a imagem da santa também colaboraram para repor outra no local.
No ano de 2002, Rosa Frizzo teve problemas de saúde que a levaram à internação em Caxias do Sul. Devido à gravidade do seu estado de saúde, Rosa motivou-se para fazer uma promessa à Nossa Senhora de Lourdes: se ela recuperasse a saúde e saísse do hospital, construiria um capitel em honra à santa. Lá permaneceu por mais de vinte dias até se recuperar e voltar para casa.
Rosa atribuiu a melhora de sua saúde à proteção de Nossa Senhora de Lourdes e pediu a seu filho Ivanor Sérgio Cicconeto que construísse um capitel para homenageá-la.
O local escolhido foi o mesmo onde Rosa Campara havia colocado a imagem quando sofrera o acidente, já que esse local também ficava próximo das terras onde residiam.
Em 2003, sob a coordenação de seu filho Ivanor, iniciaram as obras com a colaboração de amigos e parentes para a construção do capitel. Muitas famílias como: Manera, Camozzato, Stefan, Gazzola, Macagnan, Filippini, Pasa, Ampessan, Donazzolo, Vizentin, Cicconeto, Michelon, entre outras, contribuíram para a construção do capitel. A Prefeitura colaborou com máquinas, tubos e cascalho, e a pintura foi realizada por Dirceu Cicconeto.
O Pe. João Bosco Luiz Schio deu a bênção à imagem na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, e o capitel de Nossa Senhora de Lourdes foi inaugurado solenemente em 12 de janeiro de 2003 com a presença do Pe. Celso Cicconeto que também abençoou a imagem da Santa e o capitel. A missa foi animada pelo Coral da Capela Nossa Senhora da Saúde e contou com mais de trezentas pessoas que participaram da solenidade de inauguração. Na ocasião Rosa Frizzo Cicconeto e seu esposo Afonso Cicconeto também participaram da missa e bênção do local.
Félix Manera e Gelso Pasa são, atualmente, os responsáveis pela conservação do capitel.
Muitas famílias utilizam o local para rezar e pedir graças à Nossa Senhora de Lourdes.

Capitel N. Sra das Dores

Aspectos Históricos:

Os imigrantes residentes na Linha 40, em Antônio Prado, localidade próxima do rio das Antas, sentiram necessidade de escolher um local para rezar. Construíram em 1909 o Capitel Nossa Senhora das Dores.
A imagem de madeira foi esculpida por Giuseppe Nodari, escultor nascido em Antônio Prado. O crucifixo de madeira foi esculpido por Napoleone Nodari, pai de Giusepe, nascido em Maróstica - Província de Vicenza - Itália.
Arminda Polli Pontel, moradora no local, conta que foi realizada uma festa para a bênção da capela. No início a missa era oficiada uma vez por ano, mas o terço era rezado todos os domingos com a presença da comunidade que se reunia no local.
Miguel Ângelo Frigotto, também morador no local, lembra as poucas famílias que ali residiam: Filippi, Mantovani, Bombarda, Bartéia, Borelli, Polli, Belorin,
Cavazzola, Naio, Dondoni, Frigotto, Tiriaco, Tripolli, Pereti e Verza.
Ao longo do tempo, as famílias foram se retirando das proximidades indo residir em outros lugares. O capitel foi desmanchado, e o altar com a imagem de Nossa Senhora das Dores foi transportado em procissão para a Escola de 1° Grau Capitão Cristiano Ziegler, no dia 15 de setembro de 1959, dia dedicado à Nossa Senhora das Dores. As famílias Frigotto, Falavigna, Magnabosco, Sotoriva, Simioni, Schiochet e Zenatto foram algumas das famílias que participaram do transporte da imagem.
A imagem de Nossa Senhora das Dores permaneceu na escola até o ano de 1998, ocasião em que o prédio foi vendido, deixando de pertencer à Prefeitura de Antônio Prado.
Fernando Roveda, coordenador do Projeto Memória, sabendo da aquisição do prédio da escola visitou o local e solicitou ao novo proprietário (que já estava ocupando o prédio) a imagem de Nossa Senhora das Dores para guardá-la em lugar seguro até que a comunidade decidisse o que fazer. A imagem foi transportada de caminhonete por Oscar Schiochet até a Secretaria de Turismo de Antônio Prado. O fabriqueiro da comunidade - na época - Alfeu Cavazzola procurou Fernando Roveda comunicando que as famílias decidiram construir um capitel para abrigar a imagem de Nossa Senhora das Dores.
Enquanto a comunidade decidia o local da construção, o nicho e a imagem de Nossa Senhora das Dores foram encaminhados para Neusa Welter Bocchese que realizou trabalhos de restauração.
O mestre-construtor foi Edir Detoni com a participação de voluntários da comunidade da Linha Mimosa que ajudaram com mão-de-obra e materiais. O capitel foi erguido no terreno doado pela família Felix Magnabosco à margem da estrada, perto de um parreiral.
A inauguração do Capitel Nossa Senhora das Dores foi realizada no dia 17 de dezembro de 2000 com a bênção do Pe. Cansan e a participação das famílias da localidade e das comunidades vizinhas.


A História da Santa:
A sensibilidade e a compaixão do povo cristão estão expressamente simbolizadas no quadro La Pietà. Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto tirado da cruz. Esse momento se reveste de uma incomensurável dor relativa à paixão humana e espiritual única com a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz foi o ponto culminante da redenção. Mas como a morte de Cristo estava implícita, desde o princípio, também a compaixão estava escrita: "Faça-se em mim segundo tua palavra!" Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo em cada momento de sua vida. Isso justifica a imagem de La Pietà, típica da arte gótica do Renascimento (a mais conhecida escultura de Michelangelo) que expressa a maior dor da Virgem Mãe.
A devoção que precede a celebração litúrgica fixou simbolicamente sete dores da co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo
Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga do Egito, a perda de Jesus aos 12 anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o calvário (gólgota), a crucificação, a deposição da cruz e a sepultura. Mas como o objeto do martírio de Maria é o martírio do Redentor, desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas referentes à compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais.
Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção à Nossa Senhora (os sete santos fundadores do século XIII instituíram a Campanhia de Maria
Dolorosa) obtendo a aprovação para a celebração litúrgica das Sete Dores da Virgem, que durante o pontificado do Papa Pio VII foi integrada ao calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.
O Papa Pio X fixou a data de 15 de setembro, no novo calendário litúrgico, mudando o título da festa para Virgem Maria Dolorosa. Com esse tema honra-se a dor de Maria aceita na redenção da cruz. E é justamente na cruz que a mãe de Jesus crucificado tornou-se a mãe do corpo místico da cruz nascido, isto é, nós nascemos como cristãos do amor mútuo e sofredores de Jesus e Maria. Eis porque hoje as pessoas se oferecem à devota e afetuosa meditação em honra à dor de Maria.

Capitel N. Sra das Graças

Aspectos Históricos:

Em 1982, Valdir José Castagna sofreu uma trombose cerebral que paralisou uma parte de seu corpo e o impossibilitou de caminhar. Sua mãe Zelinda Dezanetti Castagna e sua esposa Soeli Terezinha Venturin Castagna prometeram construir um capitel para que acontecesse a recuperação da saúde de Valdir.
Valdir foi levado a Caxias do Sul onde ficou internado para recuperar a saúde. Após meses de cuidados médicos, Valdir se recuperou e voltou a andar.
A família Castagna se mobilizou para erguer o capitel em agradecimento à melhora de Valdir. O pedreiro-construtor foi Antônio Carlesso com a ajuda dos familiares.
De comum acordo, as famílias Castagna e Dezanetti decidiram dedicar à Nossa Senhora das Graças o capitel construído em razão da graça alcançada. O capitel foi construído em terreno doado por Aquilino Tessaro, na encruzilhada entre as estradas que levam à Capela São Paulo e ao rio Truvo. Tendo sido concluído em 30 de janeiro de 1985 foi bento pelo Frei Casemiro Zanfonatto, da localidade de Ipê.
Uma imagem de Santa Rita de Cássia foi colocada no capitel no dia 22 de maio de 2008, dia da santa, por Arlindo José Ditadi e Ivani Sandi Ditadi por uma graça alcançada: a recuperação do seu filho que estava desaparecido.

Valdir José Castagna faleceu em 29 de janeiro de 1998.

Capitel N. Sra. de Fátima

Aspectos Históricos:

Dolaimes Stedile Angeli, esposa de José Fiorindo Angeli, era profissional de Relações Públicas. Em 1987 fundou com a filha, a publicitária Fúlvia Stedile Angeli Gazola, seu próprio empreendimento: a Dolaimes Comunicação e Eventos. Dolaimes foi contratada para organizar evento relativo à segunda e terceira Mostra del Paese de Antônio Prado. O envolvimento com o evento e a cultura pradense fizeram com que Dolaimes e família criassem laços fortes com Antônio Prado, Isso motivou Dolaimes a reunir a família e apresentar para apreciação uma área na localidade que ela havia previamente escolhido para construir uma residência com área de lazer. Assim relata José Fiorindo Angeli:
Paramos o carro e entramos numa área, numa terra, no centro de Antônio Prado, uns 3 km por aí, e nós entramos, ela disse: - "Aqui é a surpresa que eu tenho para vocês. "Era uma área, deve ter uns dois hectares, se não me engano, e com a idéia de ali fazer um ponto até de lazer, talvez uma residência no futuro, não sei. E aquilo nos tomou de surpresa, por essa razão, nós julgamos que ela tinha escolhido isso aí, pelo amor criado por Antônio Prado, em razão de uma série de fatores: o seu povo, as suas origens toda, enfim, o que existe aí em Antônio Prado, no sentido de, coisas antigas, que nos reportam a épocas bem passadas, e que registra assim a uma cultura de um povo. E também pela sua identidade, pelo seu apelo através do evento que hoje já é tradicional em Antônio Prado, que é a Mostra Del Paese [...]. E até num momento ela mostrou lá, um anteprojeto da casa que imaginava ser feito ali. Tudo guardando uma característica, mas isso aí então, isso aí ficou marcado na gente, que meses depois teve aquele infortúnio, que teve o seu passamento.
O projeto de construir uma casa de lazer em Antônio Prado não foi concluído, porque Dolaimes veio a falecer meses depois. O fato mudou os planos da família, criou uma nova situação que deveria ser marcada por um acontecimento de expressão que lembrasse o desejo de Dolaimes em relação a Antônio Prado.
A família resolveu construir um capitel à margem da RS 122, no Km 122 - Sítio de Dolaimes - para marcar o local como uma forma de reverenciar a memória de Dolaimes e também de Antônio Prado. A escolha do padroeiro se deu por sugestões recebidas de diversas pessoas, porque a família não tinha um santo específico de devoção. Nossa Senhora de Fátima foi a escolhida, e o modelo do capitel foi baseado em outro, ou seja, de um capitel antigo, representado em pintura pela artista Neusa Welter Bocchese, adquirida por Dolaimes, nos anos 80, e em escultura da artista Isolda Pezzi, que também desenvolveu a maquete.
O local foi preparado com a ajuda da Prefeitura de Antônio Prado, e o capitel foi construído pelo pedreiro Baldin.
A bênção foi dada pelo Pe. Roque Graz-ziotin no domingo, do dia 26 de setembro de 1999, às 10h3omin com a participação da família de Dolaimes, autoridades locais e comunidade em geral.

Capitel N. Sra. de Lourdes

Aspectos Históricos:

Um grupo de mais de quinze pessoas retornava da Capela São João de Antônio Prado, onde haviam passado o domingo, quando sofreram um grave acidente de carro. José André Chilante viajava em cima da carroceria da caminhonete com sua filha Maria de Fátima Chilanti no colo, na época com 5 anos, quando a carro capotou matando duas pessoas e ferindo o restante. Maria de Fátima teve alguns ferimentos leves, mas seu pai José Chilanti ficou gravemente ferido.
Luisa Tereza Sanguanini Chilanti acompanhou seu marido José até o Hospital São José, em Antônio Prado, onde foi atendido. Após a avaliação, os médicos disseram que José dificilmente sobreviveria aos ferimentos. Diante da gravidade, Luisa fez uma promessa a Nossa Senhora de Lourdes de construir um capitel em honra à santa pela recuperação da saúde de seu marido e, no mesmo dia, iniciou uma novena na Gruta Nossa Senhora de Lourdes, em Antônio Prado.
José sobreviveu ao acidente e em março de 1968 o capitel foi construído na antiga estrada Protásio Alves que ligava Antônio Prado a Caxias do Sul. O mestre-construtor foi Maurílio De Grandi, e a imagem de Nossa Senhora de Lourdes foi doada por Lori Colombo Pegorini.
Com o asfaltamento da RS-122 (1992), o capitel original foi desmanchado e outro foi construído na margem esquerda da estrada por uma empresa construtora, no sentido Antônio Prado/Flores da Cunha, em frente da casa de José Chilanti.

Capitel N. Sra. de Lourdes

Aspectos Históricos:

O Capitel Nossa Senhora de Lourdes foi construído logo no início da chegada dos imigrantes que entraram por Nova Roma do Sul, por volta de 1880. Inicialmente foi feito de madeira tosca e, 34 anos mais tarde (1914), reconstruído de alvenaria, cumprindo uma promessa dos pais de Domingos Martini Spagnolo conhecido popularmente por Menego.
Quando tinha 15 anos Menego trabalhava nos afazeres da colônia quando ao lavar o rosto com água fria de um riacho e o corpo quente começou a perder a visão. Os pais o levaram a uma peregrinação à Nossa senhora de Lourdes, em Passo Fundo, pedindo a recuperação da visão do filho, mas também procuraram recursos médicos em Porto Alegre. Menego não recuperou visão, mas levava a sua vida normalmente. Fazia qualquer trabalho como se enxergasse: roçava, plantava milho, trigo e outros produtos, amarrava e clareava os brotos em excesso das parreiras, tratava os animais, rachava lenha e fazia o fogo. Diante do procedimento do filho, os pais sentiram-se gratos e resolveram reconstruir o capitel de alvenaria em reconhecimento à Nossa Senhora de Lourdes e na esperança de que um dia pudesse recuperar a visão.
Menego, mesmo cego, ajudou na construção do capitel. O nome "Capitel dei Mariani" lembra o avô de Menego, que se chamava Marino Spagnolo.


A História de Santa:
Em uma cidade montanhosa do Sul da França, de nome Lourdes, Nossa Senhora apareceu 18 vezes, de 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, a uma jovem camponesa de 15 anos. Essa jovem chamada Bernardette Soubirous foi declarada santa para receber culto público e universal.
Nossa Senhora de Lourdes, apesar de ter aparecido na França, país que faz divisa com a Itália, a devoção à santa é muito intensa e profunda no coração dos italianos e dos imigrantes que aqui se estabeleceram. Prova dessa devoção é encontrada em muitas capelas, capitéis e grutas espalhadas pela Região Nordeste do Rio Grande do Sul, que foi colonizada por imigrantes italianos.
Bernardette foi em companhia de uma irmã e de uma vizinha recolher lenha perto de Massabielle. No caminho havia um riacho pelo qual deviam passar. Bernardette que sofria de asma não podia colocar os pés em água fria.
Bernardette não atravessou e ficou esperando sozinha do outro lado. Em dado momento ouviu um barulho entre as árvores, notou que apesar do barulho as árvores não se mexiam. O tempo estava calmo e não havia sinal de chuva e vento. Momentos mais tarde, ouviu novamente o barulho. A jovem levantou os olhos em direção à gruta e viu uma senhora vestida de branco, com um manto sobre a cabeça.
Na cintura havia uma faixa de cor azul, com uma rosa em cada pé. Nas mãos carregava o rosário com grãos brancos. A senhora sorridente rezou o rosário com Bernardette que também tinha um em seu bolso.
Mais tarde, as outras duas chegaram, e Bernardette perguntou se tinham visto ou ouvido alguma coisa. Estranhando a pergunta responderam: - "Não vimos nada." No caminho de volta perguntaram para Bernardete várias vezes se havia acontecido algo enquanto elas pegavam lenha. A jovem acabou contando o que tinha visto pedindo que guardassem segredo. Sua irmã não se conteve e contou para sua mãe que reagiu assustada. Mandou chamar Bernardete para confirmar a história.
Bernardette sentiu-se atraída pela gruta, mas sua mãe proibiu que a filha fosse ao local das aparições. O senhor Cazenave, que trabalhava para o pai de Bernardette, assumiu a responsabilidade de levar a jovem à gruta. Junto com ela foram outras meninas com água benta para espantar as aparições. Bernardete jogou água benta em direção à Mãe de Deus vestida de branco e Ela sorriu e disse: -"Venho em nome de Deus." Quanto mais água era jogada, mais Ela sorria.
No dia 25 de fevereiro a Virgem convidou Bernar dette a beber água de uma fonte, indicando-lhe o lugar.
Bernadete cavou a superfície da terra e dela começou a verter água que se tornou uma fonte milagrosa. A Virgem manifestou o desejo de ter uma igreja. O pároco, incrédulo disse à Bernardette: - "Diz a essa senhora que diga o seu nome." A resposta foi: - "Eu sou a Imaculada Conceição." Havia apenas quatro anos que o Papa Pio IX proclamara esse dogma.
Com medo de se exporem ao ridículo, os familiares pediram ao prefeito que fechasse o local. As autoridades acataram a solicitação, mas Napoleão III permitiu o acesso à gruta a todas as pessoas que quisessem frequentá-la.

Capitel N.Sra. de Lourdes

Aspectos Históricos:

Em 1935, a comunidade de Santana tomou a iniciativa de construir um capitel em forma de gruta, em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes. O terreno foi doado por Romano Riva e o local escolhido foi próximo a uma vertente de água. É até hoje um local de grande devoção para a comunidade, que o frequenta para rezar missas, terços, pedir graças e fazer promessas. A festa da padroeira é realizada em março de cada ano.

Capitel N. Sra. do Caravágio

Aspectos Históricos:

Cristiano Forte e Angela Costa casaram-se na comuna de Rotzo, Província de Vicenza - Itália, em 8 de dezembro de 1884 e tiveram sete filhos: Antônio, Pedro, Zelindo, Fiorindo, Verônica, Luiza e Marcolina.
Chegaram ao Brasil em 14 de maio de 1887, estabelecendo-se no lote número 77 na Linha 10 de Julho, em Antônio Prado.
Pedro Forte, filho de Cristiano e Angela, nasceu em 23 de julho de 1896 na residência da família, em Antônio Prado. Em 1916 construiu um capitel em honra a Nossa Senhora do Caravágio, nas terras da família, que se situavam próximas da estrada. A devoção à Nossa Senhora do Caravágio fez com que ela fosse escolhida a padroeira do capitel. Em 1954 a imagem da santa foi roubada.
Em 1982, José Forte, filho de Pedro, casado com Noemi Virginia Carlin, decidiu reconstruir o capitel na encruzilhada que une as estradas que levam a Santana, São Roque e Caravaginho. Os construtores foram Cândido e Afonso Carlin, Osvaldo e Itacir Martello e José Forte. Nele foram colocadas três imagens de Nossa Senhora do Caravágio, todas de frente para uma estrada. As três imagens de dimensões iguais foram adquiridas por Noemi com recursos dos trabalhos de confecção de acolchoados.
O capitel foi inaugurado no Domingo do dia 26 de setembro de 1982, com a participação da comunidade que partiu em romaria da Capela São Roque com as três imagens da santa em direção ao capitel, onde foi dada a bênção e rezada uma missa pelo Padre Schio.
Após a bênção, a comunidade se reuniu no salão de festas da Capela São Roque para um almoço festivo preparado por Noemi e associados da capela.

Capitel N. Sra. do Rosário

Aspectos Históricos:

Luiz Baldin Filho fez uma promessa de construir um capitel em honra à Nossa Senhora do Rosário para a recuperação da saúde de sua esposa Adélia Basso Baldin. A escolha da santa se deu porque Adélia teve visões de Nossa Senhora do Rosário e solicitou ao marido que o capitel fosse dedicado a ela.
Após considerável melhora da esposa, Luiz mandou erguer o capitel pela graça alcançada. O capitel foi construído em 1945, no terreno da família de Luiz Baldin Filho, na margem direita da estrada Passo do Simão em direção à Capela Santa Líbera.
No dia da inauguração, foi realizada uma festa, em que foi servido um churrasco que contou com a participação de vizinhos do casal e amigos da comunidade. Vilma Masiero, na época com 15 anos, foi escolhida pelo casal Luiz e Adélia para ser a madrinha da inauguração do capitel.
A imagem de Nossa Senhora do Rosário foi ofertada por Rogero Pasa, e os construtores foram Alcides Rizzi, João e Rogero Pasa e João Baldin.
Adélia Basso Baldin casou-se com Luiz Baldin Filho em 3 de julho de 1937. Os dois faleceram em Antônio Prado, ela em 20 de dezembro de 1988, e ele, em 12 de maio de 1997.

Capitel N. Sra. do Rosário de Pompéia

Aspectos Históricos:

Atílio Camozzato, a pedido do pai, construiu um capitel em forma de capela para abrigar a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Seu pai Giuseppe, imigrante italiano, trouxe um quadro com a imagem da santa de Veneza (Itália). O capitel foi erguido em 1896 e, mais tarde, recebeu cuidados de Ernesto Camozzato, filho de Atílio. Em 1954, o capitel foi restaurado, mantendo toda a arquitetura da primeira construção feita de madeira e, em 1990, recebeu nova reforma. Além da imagem que dá nome ao capitel, estão lá colocadas estátuas de Santo Antônio, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Aparecida, Sagrado Coração de Jesus e Santa Bárbara, que foram doadas por pessoas devo-tas da comunidade.
Em 2007, o capitel foi novamente restaurado pela família Camozzato com a ajuda dos vizinhos. O bisneto de Giuseppe Camozzato, Jorge José Camozzato e sua esposa Vera Regina Hollas Camozzato são os responsáveis pela conservação do capitel, que, ao longo do tempo, procuram manter a estrutura e o quadro original desde a construção. O local é bastante freqüentado pelos moradores e visitantes de outras capelas, que costumam se reunir para rezar o terço, especialmente aos domingos.

Capitel Sagrado Coração de Jesus

Aspectos Históricos:

Inaugurado no dia 2 de outubro de 1983, o Capitel Sagrado Coração de Jesus foi mandado construir por Dalvino Francisco Carlin em pagamento a uma promessa em razão de ter problemas cardíacos. Dalvino sofreu três cirurgias no coração, mas foi na segunda cirurgia que fez a promessa de construir um capitel para que tudo corresse bem.
Participaram da construção Cândido, Afonso e Félix Carlin e Ângelo Marin. O capitel está localizado em uma encruzilhada, perto da ponte e da cooperativa, antes de chegar em Santana e abriga as imagens do Sagrado Coração de Jesus, de Nossa Senhora do Caravágio e de Santa Lúcia.
As famílias da localidade utilizam o capitel para rezar o terço particularmente aos domingos. Também é nele que rezam a novena à Nossa Senhora do Caravágio e o tríduo ao Sagrado Coração de Jesus no mês de junho.
A conservação do capitel está sendo realizada por Clari Marin Carlin, esposa de Dalvino Carlin, já falecido.

 

Capitel Sagrado Coração de Jesus e N. Sra. de Lourdes

Aspectos Históricos:

Durante a pesquisa sobre o projeto Caminhos da Fé, em 1995, que tratava do resgate da memória e da reconstituição da história de capelas e capitéis existentes no município de Antônio Prado, fiz uma promessa: se conseguíssemos terminar a pesquisa e editar o livro, seria construído um capitel do Sagrado Coração de Jesus como forma de agradecimento.
Posteriormente, em novembro de 2002, meu pai Dorval Lúcio Roveda teve problemas de saúde, tendo que se submeter a uma cirurgia de risco. Considerando o alto risco de morte, fiz uma promessa à Nossa Senhora de Lourdes para que ele sobrevivesse à intervenção cirúrgica. Sabíamos da gravidade e das consequências se ele sobrevivesse à cirurgia.
Mesmo assim, queríamos que nosso pai tivesse a oportunidade de viver mais tempo com toda a sua família. A cirurgia aconteceu em 28 de novembro de 2002, na Clínica do Pulmão no Pavilhão Pereira Filho, em Porto Alegre. Tudo aconteceu conforme tínhamos esperado: ele sobreviveu e com o tempo se recuperou. Fez tratamentos recomendados para o caso e gozava de boa saúde. No entanto, a doença veio a se manifestar novamente, e o pai faleceu em 24 de maio de 2004, no quarto 508 do hospital Medianeira de Caxias do Sul.
Em março de 2006, iniciei a construção de um capitel para pagar as promessas feitas no passado. Resolvi construir somente um capitel e colocar as imagens do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora de Lourdes conforme tinha prometido. Construi toda a estrutura de madeira sem colocar nenhum prego. Os lambrequins colocados no capitel são uma reprografia dos modelos encontrados na casa de Pelegrino Grazziotin, na década de 1920.
Depois de um mês e 344 parafusos colocados, o capitel estava pronto para ser levado a qualquer lugar, pois foi construído com a intenção de não fixá-lo em apenas um local à beira de estrada, mas de apresentá-lo em lugares em que podia ser divulgada a tradição dos Caminhos da Fé do município de Antônio Prado.

Capitel Santa Bárbara

Aspectos Históricos:

Em 1961, Moisés e Hilário Dezanetti e Fermino Marin decidiram construir um capitel em homenagem à Santa Bárbara para pedir proteção contra temporais e chuvas de pedra em suas plantações. O capitel foi construído de madeira em terreno doado por Hilário, e a imagem de Santa Bárbara foi ofertada por Ida Fochesatto Dezanetti, esposa de Moisés. Outras duas imagens foram colocadas no capitel: uma de Santa Justina e outra de São Cristóvão, protetor dos motoristas. Essa última foi colocada por Hilário que, na época, era motorista.

A História da Santa:
Na Idade Média, Bárbara foi incluída entre os 14 santos auxiliares, aos quais se recorria em grandes e particulares necessidades. Bárbara era invocada contra morte repentina, intempérie e raios. Esse particular atributo de Santa Bárbara está vinculado ao seu lendário martírio.
Bárbara era filha de um rico e ciumento senhor, foi trancada em uma torre durante a ausência do pai (temia que a excepcional beleza da filha atraísse pretendentes que não lhe interessavam). Bárbara passou quase toda sua vida confinada na torre de uma fortaleza por ordem de seu pai que era pagão. Bárbara converteu-se à fé cristã e fugiu temendo a ira do seu pai. Presa, foi levada à presença dos juízes e teve como seu principal acusador seu próprio pai.
Condenada à morte na cidade de Nicomédia de Batínia, província da Asia Menor, seu pai interferiu novamente pedindo para substituir o algoz. Quando ele cortou o pescoço da jovem mártir, um raio atingiu-o matando-o.
Desde então, o raio se tornou o símbolo da devoção à Santa Bárbara. Posteriormente foi considerada também a patrona da pólvora protegendo todos os que trabalham com esse perigoso produto, por isso também é venerada pelos militares.

Capitel Santa Bárbara

Aspectos Históricos:

A comunidade de Linha Silva Tavares da Capela Nossa Senhora da Saúde ainda comemorava o casamento de Zenor Comparin e Isolda Maria Vedana, realizado pelos Freis Fernando e Clemente Dotti, num sábado, dia 21 de outubro de 1972, quando no domingo foram surpreendidos por um forte temporal com chuva de granizo (pedra) que destruiu plantações inteiras. Arcângelo Bernardi (morador do local) relatou que naquele ano havia plantado 12 sacos de trigo, e que a chuva arrasou completamente a plantação. Zenor Comparin conta que a chuva de granizo foi tão forte que árvores inteiras foram picoteadas pelas pedras, e que muito gelo ficou acumulado por vários dias, em locais onde o sol não atingia.
Preocupado com o prejuízo que as perdas de gelo causariam à agricultura, ocasionadas pelas freqüentes chuvas, o Frei Justino Dotti, irmão de Clemente, sugeriu às famílias da localidade que construíssem um capitel em honra à Santa Bárbara, protetora das intempéries e tempestades anormais.
Logo após um forte temporal, o capitel foi construído de alvenaria na encruzilhada da estrada que leva à Linha Gomercindo Saraiva com a estrada que leva à Capela Nossa Senhora da Saúde, na Linha Silva Tavares. Os mestres-construtores foram Antônio Bernardi e Olívio Faraon com ajuda da comunidade da Capela Nossa Senhora da Saúde.

Capitel Santa Bárbara

Aspectos Históricos:

Neuri Magnabosco, casado com Ignes Colombo Magnabosco, moradores da Linha Camargo desde a década de 6o, enfrentaram por diversos anos perdas nas lavouras de trigo e plantações de uvas, ocasionadas por fortes chuvas de granizos (pedras). Após três anos seguidos de perdas significativas na agricultura devido às constantes chuvas de pedras, resolveram, no ano de 1979, erguer um capitel em honra a Santa Bárbara para proteção das lavouras contra aquela intempérie, raios e tempestades.
Neuri, com ajuda de seu filho Laércio e o pedreiro Ademir Frigotto, construiu um capitel em frente de sua casa, localizada na Linha Camargo, distante 8 km da sede. A imagem foi adquirida na cidade de Caxias do Sul.
Nos relatos de Neuri, após a construção do capitel, não ocorreram mais chuvas que provocassem grandes perdas nas lavouras. Construíram o capitel pela devoção à santa e por terem sabido, por meio dos mais antigos, da proteção de Santa Bárbara contra tempestades.

Capitel Santa Bárbara

Aspectos Históricos:

Ângelo David Susin, casado com Graciosa Pontel, era residente da Linha Amarílio - Camargo, nas proximidades da Capela Nossa Senhora do Caravágio. Na atividade de agricultores Ângelo e Graciosa possuíam plantação de trigo e parreirais além de criação de animais para o sustento da família. Na década de 60, por dois anos seguidos, as plantações foram atingidas por fortes chuvas de granizo causando prejuízos para a família. Foi então que Ângelo resolveu construir um capitel em honra à Santa Bárbara na esperança de proteger as plantações das intempéries. O primeiro capitel foi construído de madeira em 1962 e colocado perto do parreiral. Dez anos depois, foi construído um novo capitel de alvenaria e colocado perto da estrada principal que faz divisa com a propriedade de Ângelo. As chuvas de granizo diminuíram, e Ângelo acreditava que havia sido a proteção de Santa Bárbara.
Ângelo faleceu em 7 de novembro de 1997, e sua esposa Graciosa Pontel, em 13 de novembro de 1994. Seu filho José Antônio Susin, casado com Neiva Lúcia Chilante e os dois filhos Josmar e Renan são os herdeiros do capitel. José afirma que irá cuidar e conservar o que seu pai construiu, pois ele era devoto de Santa Bárbara.

Capitel Santa Catarina

Aspectos Históricos:

A devoção à Santa Catarina iniciou com a vinda dos imigrantes italianos que colonizaram Antônio Prado e a Região Nordeste do Rio Grande do Sul. Era comum encontrar em locais que trabalhavam com rodas, engrenagens, como moinhos-d'água, serrarias, etc., a imagem de Santa Catarina para proteger as pessoas no seu local de trabalho.
A firma Golin & Irmãos possuía um grande empreendimento diversificado, localizado na saída de Antônio Prado (atualmente Bairro Aparecida). Ali foi instalado, na década de 30, um moinho colonial de grande movimento em toda a região. No moinho foi colocada uma imagem de Santa Catarina para proteger o local. Posteriormente o prédio de madeira foi consumido pelo fogo, e a imagem de Santa Catarina foi transferida para a serraria que havia perto do moinho.
Em 1975 os irmãos Beltrame compraram parte da propriedade dos Golin onde havia uma serraria e a imagem de Santa Catarina. Hilda Golin Laser, filha de um dos proprietários, pediu para ficar com a imagem da santa como recordação. Os compradores aceitaram a proposta e doaram a estátua. Itacir e Octacílio Beltrame, continuando a tradição, providenciaram uma nova imagem que foi adquirida em Caxias do Sul no Atelier Zambelli.
Octacílio, filho de Atílio Beltrame, conta que seu pai nasceu no dia 25 de novembro, dia de Santa Catarina. O costume da época era respeitar o dia sagrado, isto é, quem trabalhava com rodas (carre-teiros, caminhoneiros, moinhos-d'água, etc.) faziam feria-do. Nesse dia todos paravam, e ninguém trabalhava respeitando Santa Catarina. Na nossa família mais ainda, porque meu pai fazia aniversário no dia da santa.
Continuando a tradição da devoção à Santa Catarina, a imagem ficou na serraria, depois, no beneficiamento de madeira, passando por vários proprietários até o ano de 2000, quando o pavilhão de madeira foi desmanchado.
Octacílio resgatou a imagem da santa e resolveu construir, nos fundos do seu terreno, localizado na Rua Dr. Guerra, 244, um capitel para abrigar a imagem.
O capitel foi construído no ano 2000 pelo pedreiro Giovani De Boni com a ajuda de Octacílio Beltrame que contratou e financiou a obra.
O capitel abriga também uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que foi colocada a pedido de amigos e vizinhos e uma de Santo Antônio do qual Octacílio é
devoto.

Capitel Santa Catarina

Aspectos Históricos:

Em antigo moinho pertencente à família Stequet, havia uma imagem de Santa Catarina. A nona Stequet foi ascender uma vela à Santa Catarina em um dia de forte temporal. Ao chegar ao local abriu a porta do moinho, foi quando a forte correnteza do rio destruiu-o completamente.
Outro moinho foi erguido no local pela família de Beijamin Simioni e novamente colocada uma imagem de Santa Catarina. Primo José Francescatto adquiriu o moinho de Beliamin conservando a imagem de Santa Catarina. A imagem dessa santa foi fixada em uma das colunas internas do moinho, mas como os serviços de moagem do trigo e do milho produziam forte trepidação na construção, a imagem caiu diversas vezes danificando-se.
Em 1969, Catarina Maria Frizzo, esposa de Osvaldo Francescatto estava grávida de seu filho mais velho Valderez quando foi ajudar o marido nos serviços de moagem.
Osvaldo, ao retirar a correia de uma das engrenagens do moinho, acabou enroscando-a em Catarina que foi puxada pelos movimentos da roda. Catarina conseguiu se livrar da correia escapando de um grave acidente que poderia ter tirado sua vida e a de seu filho. Primo Francescatto, pai de Osval-do, disse que foi a proteção de Santa Catarina que havia salvado a vida dos dois. Desde então, Catarina ficou devota de Santa Catarina, o que a fez conservar a imagem no interior do moinho.
Em 1990 Catarina encomendou de Olímpio Golin um pequeno nicho de madeira para abrigar Santa Catarina com a intenção de proteger a imagem da trepidação e das quedas.
O Moinho Francescatto passou por reformas feitas pelo pedreiro Darci Donida. Nessa época, Catarina mandou construir em 4 de maio de 1999 um capitel com a intenção de abrigar a imagem de Santa Catarina que estava no interior do moinho. Virgínia Casali Frizzo, mãe de Catarina, ofereceu uma nova imagem da santa para colocar no novo capitel. A antiga imagem foi guardada na cozinha da casa por muitos anos e em 2007 foi doada ao Projeto Memória de Antônio Prado.

A História da Santa:
Santa Catarina nasceu em Alexandria (Egito). Era filha do Rei Costus e gozava de uma vida de riqueza abundante. Certo dia, sua mãe apresentou-lhe um eremita que lhe ensinou tudo que sabia sobre a vida cristã. Os ensinamentos cristãos fizeram com que Catarina renunciasse às riquezas e à vida de conforto que tinha em sua família para oferecer-se a Cristo com votos de ajudar pobres e necessitados.
Porém, no início do século IV, houve uma reviravolta por parte dos romanos em relação ao cristianismo. No Egito, chamado China no mundo antigo, Diocleciano deu início a perseguições a homens, mulheres e crianças cristas para que oferecessem sacrifícios aos deuses.
O Imperador Maximino Daia, tendo ido à Alexandria, teria se apaixonado por Catarina a ponto de divorciar-se de sua esposa para casar com ela. Catarina rejeitou a sua investida tendo argumentado firmemente a entrega de sua vida aos ensinamentos de Cristo. A argumentação de Catarina desagradou o Imperador que, não convencido, convocou retóricos e filósofos para convencer Catarina a mudar de idéia. Mas Catarina manteve-se fiel a Cristo tendo convencido os sábios a também aderirem ao cristianismo.
O imperador Maximino, vendo-se vencido, mandou trucidar os que se converteram ao cristianismo. Quanto à Catarina, não conseguiu convencê-la e, por vingança, ordenou sua prisão e que fosse triturada pelas rodas de um carro com pontas de ferro. A roda em contato com o corpo de Catarina despedaçou-se atingindo alguns pagãos, o que preservou o seu corpo do suplício. Devido a esse episódio, os que lidam com rodas elegeram-na como padroeira.
Após várias torturas, Catarina foi levada para fora da cidade onde foi decapitada, mas do seu pescoço jorrou um líquido branco em forma de leite merecendo com isso o segundo título: o de protetora das mães que têm pouco leite e precisam amamentar seus filhos.
Após sua morte, desceram os anjos do céu, que transportaram o corpo da mártir ao monte Sinai. Duzentos anos depois de sua morte, o seu corpo intacto foi escondido pelos cristãos até o ano 307 depois de Cristo quando o Imperador Justiniano edificou um enorme mosteiro na Montanha do Sinai (Egito) onde o colocou.

Capitel Santa Líbera

Aspectos Históricos:

Meneguzzi partiu de carroça da Capela São Pedro na Linha Traiano de Medeiros com sua esposa grávida a fim de levá-la à cidade de Antônio Prado para dar à luz. Na encruzilhada da antiga estrada que ligava a Capela São Pedro à estrada Júlio de Castilhos, Meneguzzi parou a carroça, e sua esposa entrou em trabalho de parto. A mulher que acompanhava o casal foi buscar ajuda na casa de Giovani Ballen e Orsola Casagrande que ficava próxima do local onde havia parado a carroça. O casal Meneguzzi e a criança receberam ajuda da família de Giovani que não mais precisou ir até a cidade, retornando à sua residência em São Pedro, no mesmo dia.
Passado alguns meses, Meneguzzi procurou Giovani Ballen e pediu ajuda para construir um capitel em honra à Santa Libera protetora das gestantes, em agradecimento ao bom parto que teve a sua esposa. Giovani e Meneguzzi entraram mato adentro e derrubaram um pinheiro para fazer o capitel. O capitel foi construído de madeira e coberto de escandole no ano de 1895, no mesmo local onde aconteceu o parto. As terras foram doadas por Giovani Ballen, à margem direita no sentido Antônio Prado/Nova Roma do Sul. Na ocasião, Giovani que era devoto de São José, protetor da boa morte, colocou no capitel uma imagem do santo.
Em 1976, Antônio Pedro Ballen, neto de Giovani, e sua esposa Judite Pastore Ballen construíram um novo capitel de alvenaria, no mesmo local, desta vez à margem esquerda da estrada.
Em 1993, a imagem de Santa Líbera foi roubada e no mesmo ano Nilce Carra, que recebeu uma graça da santa, doou outra estátua que está até hoje no capitel.
O capitel está localizado na antiga Estrada Júlio de Castilhos, atual RS 448, perto da capela Imaculada Conceição do Borgo Forte, e está sendo conservado pela família de Antônio Pedro Ballen.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

O capitel foi construído em 1909 nas terras de Ângelo Saccon, e seu mestre construtor foi José Saccon. Segundo alguns informantes, esse capitel surgiu devido a uma promessa feita pela comunidade e por devoção ao santo dos hóspedes, que frequentavam a casa de pasto do imigrante italiano Luiggi Bombontatto, a qual se localizava perto do capitel. A casa servia de pousada para tropeiros e carreteiros que freqüentemente passavam pela estrada Júlio de Castilhos, inaugurada em 1902. Na época a estrada era a principal ligação de Antônio Prado com Porto Alegre e os Campos de Cima da Serra.
Os viajantes que ali passavam pediam a proteção desse santo para enfrentar as dificuldades com que se deparavam nas estradas e os animais ferozes, como tigres, que habitavam uma caverna próxima da pousada.
Diversas pessoas da comunidade do entorno da Capela Nossa Senhora do Carmo informam que a imagem de Santo Antônio, que continua no capitel desde sua construção, veio da Itália.
Em 1991 um raio atingiu o capitel por meio da rede elétrica, danificando o vidro, a imagem e abrindo uma grande fenda na parte feita de alvenaria. A comunidade se organizou para recuperar o capitel, e a imagem do santo que havia sido danificada foi restaurada no Ateliê Zambelli, de Caxias do Sul. Na ocasião foi colocada junto com a estátua de Santo Antônio uma imagem de Santa Bárbara, protetora contra temporais e chuva de pedras.
Em 1995 e novembro de 2007, o capitel teve avariada uma das colunas que foi posta abaixo por uma caminhoneta e um carro. Nas duas ocasiões a comunidade se mobilizou e reconstruiu o capitel, refazendo toda a pintura externa.
Em 1909 o Capitel Santo Antônio, el più miraculoso (o mais milagroso) como é conhecido na localidade, comemorará seu centenário com uma festa que será organizada pela comunidade.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

Em 2001 um grupo de zeladoras de capelinhas da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Antônio Prado, incentivadas por Laureano Fortuna realizaram uma viagem a Porto Alegre para visitar a igreja de Santo Antônio no Bairro Partenon. A coordenadora das zeladoras Norma Teresa Nodari Tieppo participava da visita quando fez contato com o Frei Irineu Costela e contou que era devota de Santo Antônio manifestando a intenção de construir um capitel na sede de Antônio Prado, homenageando a cidade que também chama-se Antônio. O Frei Irineu acatou a idéia e doou uma imagem de Santo Antônio às zeladoras de capelinhas para a construção do capitel.
Ao receber a imagem do santo, Norma a guardou em sua residência e logo entrou em contato com algumas pessoas da comunidade solicitando auxílio para a construção de um capitel em honra a Santo Antônio.
Diversas pessoas da comunidade doaram materiais para a construção do capitel: Carlos Zulian Filho doou o material para a construção, Sérgio Zaccani, os tijolos e o pedreiro Darci Lovison doou os serviços para construir o capitel. Ricardo Zanotto doou as tintas e a iluminação. A família de Antônio Visentin doou um banco, e Cláudio
Bertelli organizou o plantio de flores. O altar de madeira do interior do capitel foi oferecido por Anselmo Rigon. O projeto foi desenvolvido pela artista plástica Isolda Pasqualini que também doou seu trabalho. A direção da casa Alegria de Viver, na ocasião representada por Soeli Carlesso, cedeu uma parte do terreno para a construção da obra, localizado na Rua Carlos Telles, n. 535, atrás da Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus.
Enquanto o capitel estava sendo planejado, a zeladora de capelinhas da Capela São Roque levou a imagem até a comunidade onde foi feita uma trezena em honra a
Santo Antônio.
Uma semana antes da inauguração do capitel, a imagem de Santo Antônio ficou na casa de Carlos Zulian Filho. No décimo terceiro dia da trezena, realizada na Igreja Matriz de Antônio Prado, no dia 13 de junho de 2002, Carlos levou a imagem até o altar da Igreja Matriz onde foi rezada uma missa em honra a Santo Antônio pelo Pe. Lóris Cortese.
Após a missa, os participantes saíram em procissão com a imagem do santo até o capitel na Rua Carlos Telles, 535, momento em que foi abençoado o capitel e todos os devotos de Santo Antônio. Na ocasião também foram distribuídos pãezinhos bentos aos participantes e à comunidade em geral.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

O capitel foi construído na beira da antiga estrada Júlio de Castilhos, inaugurada em 1902, atual RS-448, principal ligação com Porto Alegre e os Campos de Cima da Serra. Até o final da década de 1930 a estrada era muito utilizada pelos tropeiros, carreteiros e depois caminhoneiros que utilizavam a rota principalmente para o transporte da produção.
A construção do capitel remete a 1903, já em alvenaria, data fixada no frontispício, depois removida por várias reformas feitas ao longo do tempo. João Poltronieri
(87) conta que aos 7 anos visitava, junto com seus pais, os parentes que moravam perto do rio Inferno e lembra que o Capitel Santo Antônio já existia. "Muitas vezes íamos caminhando até o capitel para rezar e pedir graças."
No interior do capitel encontra-se um quadro antigo de Santo Antônio e uma imagem que foi doada por uma graça alcançada.
Atualmente (2008) está localizado nas terras de Vicente Carra e é o capitel que mais recebe visitas dos devotos de Santo Antônio, principalmente em 13 de junho, dia do santo. Nesse dia inúmeras pessoas peregrinam em caminhada até o capitel, a fim de fazerem pedidos e agradecer graças alcançadas.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

De acordo com o testemunho de moradores mais antigos da Capela São José, na Linha Silva Tavares, esse capitel existe desde 1906. Por muito tempo o capitel só abrigou uma estampa de Santo Antônio de Pádua.
Antônio Servelin mandou sua filha Irma Maria Servelin na roça buscar milho com a mula. Irma calçava um sapato folgado. Ao voltar da roça, caminhava e puxava a mula com os cargueiros carregados de milho. O calçado machucou fortemente seu pé direito causando-lhe uma infecção crônica que se estendeu por toda a perna direita. Irma foi levada a pé até Antônio Prado com uma espécie de padiola de madeira improvisada. Foi atendida, no Hospital São José, pelo Dr. Antunes que realizou uma cirurgia na perna, tendo ficado mais de quarenta dias hospitalizada. Seu pai fez uma promessa para obter a cura da filha ofertando uma imagem de Santo Antônio para colocar no capitel e substituir a estampa antiga.
Após dois meses de cuidados especiais, Irma recuperou a saúde e, em 1943, Antônio Servelin doou uma imagem de Santo Antônio, em razão da recuperação de sua filha. Na ocasião, o capitel foi reformado, e uma missa de ação de graças foi rezada em agradecimento.
Com a abertura da estrada, o capitel que estava na propriedade de Vicente Menon foi mudado de local ficando instalado na encruzilhada das estradas. O capitel tornou-se uma referência para os moradores da comunidade e os transeuntes que por ali passam.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

Antigos moradores da Linha Trajano de Medeiros, em Antônio Prado, como as famílias: Borile, Borsoi, Bressan, Carbonera, Cora, Madalozzo, Manfron, Meneguzzi,
Muterle, Pasa, Pastore, Ravanello, Venturin e Zanella, ergueram, por vota de 1890, na antiga estrada que ligava a sede do município, um capitel em honra a Santo Antônio.
Ferdinando Pastore e Ana Borile Pastore doaram uma imagem de Santo Antônio, uma estampa impressa em papel, que foi trazida da Itália e colocada no capitel em forma de quadro.
O capitel ficou conhecido popularmente como "Capitel dos Pastore" por ter sido cuidado por várias gerações da família e também por estar localizado nas proximidades da casa de Hilário Pastore.
Por ser muito visitado pelas famílias da localidade, o capitel logo se transformou em local de orações. Em 19810 capitel foi reconstruído em alvenaria e ganhou uma nova imagem de Santo Expedito oferecida pela família Pastore.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

Giulio Travià e Angela Mellino e os filhos Vitorio (11 anos), João (5 anos) e Antônio (2 anos) vieram de Feltre, Província de Belluno - Itália. Chegaram ao Brasil em 20 de fevereiro de 1877. Rugero, terceiro filho de Vitorio, nasceu na Linha Sertorina, distrito de Farroupilha, em 20 de junho de 1889 e casou em 1915, em Farroupilha, com Thereza Tomazzini com quem teve nove filhos: Vitório, Leonel, Ru-gero Filho, Égide, Eda, Joana, Dorotéa, Olímpia e Marieta.
A tradição oral de moradores do local como Dyonisio Pastore (90 anos) remete à construção do primeiro capitel à família de Rugero Travi em agradecimento à melhora da saúde de sua esposa em razão de problemas que sofrera com queimaduras pelo corpo. A primeira construção data de 1911, feita de madeira bastante simples que abrigava a imagem de Santo Antônio. Rugero Travi faleceu na localidade de São Marcos de Farroupilha, em 20 de dezembro de 1971, e sua esposa, em 10 de outubro de 1966.
Em 1960 o capitel foi reconstruído de madeira, no mesmo local, por Avelino Borsoi, que era devoto de Santo Antônio e utilizava o local para rezar.
Em 1982 a mesma família Borsoi reconstruiu o capitel, desta vez de alvenaria, em local mais plano, no terreno da família Ravanello. O mestre-construtor foi Dorvilio Bet, que doou os serviços de construção. Está localizado à direita da estrada que leva à Capela São Pedro e é muito utilizado pela comunidade local para rezar novenas e pedir graças.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

No início do século (1903), Roberto Michelon, André Antônio Michelon, Alcides Restelato, Irineu Agostini, Antônio Castagna e Antônio Capagnaro foram a pé até Caxias do Sul buscar uma imagem de Santo Antônio esculpida em madeira de cedro para colocar na capela de Santo Antônio.
A primeira capela foi erguida de madeira em 1912 e, mais tarde, foi derrubada por um vendaval que avariou um dedo do santo. Em 1920 foi reconstruída de alvenaria e, em 1946, a imagem de Santo Antônio foi substituída por outra de gesso doada pelo Doutor Osvaldo Hampe.
Gelcy Michelon, na época com 12 anos, foi buscar de carroça a imagem do santo que estava guardada na sacristia da capela. A imagem ficou guardada na casa do pai de Gelcy, Roberto Michelon.
Após alguns anos, Roberto sugeriu a construção de um capitel que abrigasse a imagem antiga, trazida da Europa pelos imigrantes. Em 1950 as famílias Campagnaro, Marin, Michelon, Restelatto e Tessaro, com ajuda da comunidade ergueram um capitel de madeira medindo 3mx4m. Mais tarde o capitel foi refeito com as seguintes medidas: 2mxim, também de madeira.
Em 2001 o capitel de madeira foi desmanchado, e um novo de alvenaria foi construído no local, porém foi preservada a antiga imagem de Santo Antônio. No dia da inauguração (10 de julho de 2001) foi rezada uma missa pelo Padre Agenor Pitt, momento em que foi dada bênção ao novo capitel.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

Valdomiro Fantin estava com um grave problema na coluna vertebral que, ao locomover-se, produzia fortes dores que o impediam de andar havia sete meses. Valdomiro foi a Porto Alegre em busca de recursos médicos para resolver o seu problema de saúde. Foi informado pelos médicos que no seu caso a intervenção cirúrgica não garantiria a sua melhora podendo até ficar sem os movimentos das pernas.
Naquele momento não havia o que fazer se não tentar uma cirurgia de risco. Foi então que resolveu colocar seu problema nas mãos de Santo Antônio e disse: "Quem vai me operar vai ser Santo Antônio." Valdomiro fez uma promessa a esse santo que, caso recuperasse a saúde e voltasse a andar normalmente, construiria um capitel em sua honra.
Mesmo com fortes dores na coluna, em maio de 1998, Valdomiro começou arrumar o terreno ao lado de sua casa para construir o capitel. O primeiro passo foi construir um muro de pedra para nivelar o terreno. Valdomiro conta que não podia ficar em pé, então, ajoelhado e com a ajuda de sua esposa, iniciou os trabalhos. Aos poucos foi construindo com suas próprias mãos o capitel que havia prometido.
Valdomiro conta, emocionado, que se recuperou do problema de coluna e voltou a andar normalmente podendo ainda realizar trabalhos diversos na agricultura. Valdomiro é casado com Dorilde Furlan e tem três filhas: Vanessa, Daiane e Cláucia.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

O capitel está situado na Linha Cavour, em Antônio Prado, no terreno da empresa Comércio e Indústria de Tijolos São José Ltda. e foi mandado construir em 1980 por Otávio José Zaccani Filho e sua esposa Teresina Antônia Alves por graças recebidas. O padroeiro do capitel é Santo Antônio, mas também há lá imagens de Nossa Senhora Aparecida por devoção e graça alcançada por sua esposa Teresina e de Santa Catarina protetora da empresa que trabalha com máquinas.
Otávio era muito católico e carregava sempre no bolso uma imagem de Santo Antônio, de Nossa Senhora Aparecida e de Santa Catarina.

Capitel Santo Antônio

Aspectos Históricos:

Mário Domingos Sapagnolo sofreu um acidente de caminhão quando transportava uma carga de vinho para Tapejana. Perto do rio Turvo, em Antônio Prado, trafega-va em estrada de chão batido. Mário tombou o caminhão.
Apesar de ter perdido a carga e avariado o caminhão, Mário agradeceu por não ter sofrido nenhum dano físico e prometeu construir um capitel em honra a Santo Antônio.
Anos mais tarde um problema em um dos dedos do pé obrigou Mário a ficar por mais de um ano sem calçar nenhum tipo de calçado, pois o dedo não sarava. Seu tio
Domingos Martini Sapagnolo aconselhou-o a fazer uma promessa: construir um capitel a Santo Antônio para a melhora do dedo. Mário recuperou a saúde do dedo e foi incentivado pelo seu tio Domingos a pagar a promessa que havia feito, qual seja, a de construir um capitel.
Em 1994 o capitel foi construído no terreno da família recebendo a bênção do Pe. Nivaldo Piazza e do Frei Clemente Dotti, os quais na ocasião, rezaram uma missa. Além da imagem de Santo Antônio, os filhos colocaram as imagens de Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Caravágio, Santa Terezinha, Nossa Senhora de Lourdes e São Domingos.
Mário Domingos Spagnolo era casado com Rosalba Scudiero com quem teve 12 filhos: Romeu, Soeli, Luiza, Inelva, Lorena, Maria de Lourdes e Agenor já falecidos,
Silvana, Suzana, José, Ilvana e Mário.

Capitel Santo Antônio e São Jorge

Aspectos Históricos:

Em 25 de julho de 2002, Severino Zulian sofreu um acidente vascular cerebral e foi internado no Hospital Saúde, em Caxias do Sul. Durante 35 dias passou por quatro cirurgias sofrendo uma parada cardiorrespiratória. Sua saúde apresentava-se em estado gravíssimo. Internado na Unidade de Tratamento Intensivo daquele hospital, Severino dependia de aparelhos para se manter vivo. Diante do quadro do paciente, os médicos davam pouquíssimas chances de vida. Foi nessa hora de dificuldades que sua filha fez uma promessa para Santo Antônio e São Jorge pedindo pela vida do seu pai. Em primeiro lugar, o pedido era para que seu pai sobrevivesse e depois, se possível, que recuperasse os sentidos.
Severino permaneceu durante três meses internado no hospital e mais de 45 dias entubado, cujos aparelhos o mantinham vivo. Sua filha Luciana, diante da agonia de ver o pai em estado vegetativo, fez outra promessa para que ele saísse da UTI. Três dias depois, Severino reagiu, saiu da UTI e foi para o quarto. Teve complicações e voltou ao tratamento intensivo por mais dois dias, depois voltou novamente para o quarto. Sua filha Luciana, em agradecimento pela recuperação do pai, pagou a promessa saindo a pé de sua residência em Flores da Cunha, caminhando por 25 km até chegar à Capela Santo Antônio do paredão em Antônio Prado.
Após três meses de internação, Severino recebeu alta e com o tempo foi recuperando os movimentos, conseguindo alimentar-se e voltando a caminhar sozinho.
Diante da graça alcançada, Luciana providenciou a construção do capitel para pagar a promessa. Com a ajuda do pedreiro Antoninho Piroli e sua família, construíram um capitel de alvenaria, que foi revestido com pedras colhidas no rio das Antas. As pedras foram colhidas por Ademir Scortegagna, Andreia Zulian e o próprio Severino que voltara a caminhar. Sua mãe Maria de Lourdes Muterle Zulian ajudou nas despesas para a compra do material e na aquisição das imagens.
O capitel foi finalizado em 13 de janeiro de 2005, tendo recebido a bênção do Padre Ademar Pellegrini. Posteriormente recebeu outras imagens de pessoas devotas de Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Caravágio, Santa Rita e Sagrado Coração de Jesus.

Capitel Santo Antônio, N. Sra. de Caravágio e Sr. Bom Jesus

Aspectos Histórico:

Carlos Ciconetto, neto de imigrantes italianos, morador de Vila Santana, cidade de Antônio Prado, no Rio Grande do Sul, fez uma promessa a Santo Antônio e à Nossa Senhora de Caravágio, santos dos quais era devoto, para a recuperação de sua saúde. Carlos passava por problemas que não o deixavam bem no dia a dia, dentre eles o reumatismo. Prometeu construir um capitel se conquistasse melhoras no estado de saúde geral. Ao longo do tempo, Carlos foi melhorando, isto é, alcançou a graça e tratou de pagar a promessa providenciando a construção do capitel.
Seu amigo Valdezir Martello, sabendo da intenção de Carlos, propôs a construção, na encruzilhada em frente da casa de sua mãe, na Linha 10 de Julho, já que o local escolhido por Carlos era outra encruzilhada próxima de Santana. Carlos concordou com o local proposto por Valdezir e solicitou sua ajuda na construção. Ofereceu todo o material necessário para erguer o capitel. Em contrapartida, Valdezir ofereceu os serviços de mão-de-obra de pedreiro. Nos trabalhos de alvenaria Valdezir recebeu a ajuda de Luiz Carlos Ghuinzelli e de Laurindo Comparin. A pintura ficou a cargo de José Ghuinzelli. O capitel foi construído em 2003 em uma encruziliada de estradas que levam à Capela Santana, à Capela São José e à cidade de Antônio Prado. Três santos foram homenageados: Nossa Senhora do Caravágio, Santo Antônio e Senhor Bom Jesus, sendo que cada uma das imagens ficou voltada para uma estrada. A imagem de Nossa Senhora do Caravágio foi ofertada por Carlos Ciconetto, a de Santo Antônio, por Valdezir Martello e a do Senhor Bom Jesus, por Lúcia Comparin Martello. O capitel ficou localizando em frente da casa de Lúcia Comparin Martello, que aproveitou para pedir aos construtores que a imagem do Senhor Bom Jesus, do qual era devota, ficasse de frente para sua casa. O pedido foi atendido, e as outra duas imagens ficaram voltadas para as outras estradas. O capitel foi inaugurado solenemente em 8 de novembro de 2003, com missa e bênção do Padre Celso Luis Ciconetto, tendo ainda a participação do Coral de São Roque e da comunidade de capelas vizinhas.

Capitel Santo Expedito

Aspectos Históricos:

O capitel Santo Expedito foi construído por Carlos Zulian Filho na estrada Protásio Alves, construída em 1918, pelo Intendente Inocêncio de Mattos Miller, a qual, até 1990, era a principal ligação de Antônio Prado com Flores da Cunha e Caxias do Sul.
Carlos fez uma promessa para Santo Expedito por questão de saúde e por uma causa particular urgente que precisava ser resolvida. A graça foi alcançada, e Carlos cumpriu a promessa de construir um capitel.
A construção iniciou em 2004 e teve seu término em março de 2005. O pedreiro construtor foi Lourenço Zulian que também colaborou com horas de trabalho para a construção do capitel. Colaboraram com os trabalhos também Aldori e Valdomiro Carlesso.
O local escolhido foi na beira da estrada Protásio Alves, terreno concedido pelo proprietário José Carlesso. Esse local faz divisa com a estrada Protásio Alves.
O capitel foi inaugurado em 5 de abril de 2005, com a presenca da comunidade em geral e do Pe. José Mussoi que, na ocasião, rezou missa e benzeu o capitel e a estátua encomenda de São Paulo.
Maria Carlesso que mora perto do capitel é colabora-dora: faz a limpeza e dispensa os cuidados necessários para a sua conservação.


A História do Santo:
Santo Expedito era militar e levava uma vida criminosa. Tocado pela graça de Deus converteu-se mudando de vida. Foi então que lhe apareceu o espírito do mal em forma de corvo que lhe segredou: "Cras, cras, cras", palavra latina que quer dizer: amanhã. Isso significava que era para deixar para amanhã a sua conversão, para que não tivesse pressa.
Mas Santo Expedito agrediu o corvo pisoteando-o e gritando: "Hodie!" Significando: hoje; nada de protelação, é hoje!
Por isso a devoção ao santo ficou sendo invocada nos casos em que é exigida solução imediata, nos negócios ou em qualquer demora que poderia causar prejuízo.
Santo Expedito não adia o seu auxílio para amanhã, ele atende hoje mesmo, na hora que precisamos de sua ajuda, mas também espera que nossa conversão não seja deixada para amanhã.

Capitel São Domingos

Aspectos Históricos:

Domenico Bressan era motorista de ônibus e fazia a linha Antônio Prado, Caxias do Sul, Vacaria. Era casado com Rosa Debom Bressan e residia em Antônio Prado, perto da Capela da Linha 21 de Abril, na margem da estrada Protásio Alves. Com o passar dos anos, Domenico desenvolveu uma doença pulmonar ficando acamado e impedido de trabalhar.
Domenico fez uma promessa: se recuperasse a saúde, construiria um capitel em honra a São Domingos, santo que tinha o seu nome e do qual era devoto.
Rosa, esposa de Domenico, contratou pedreiros e mandou construir o capitel enquanto o seu marido estava doente. Os pedreiros ainda não haviam terminado a construção quando Domenico veio a falecer em 17 de maio de 1934. Mesmo assim, o capitel foi concluído, e sua esposa adquiriu uma imagem de São Domingos em Caxias do Sul, a qual ainda se encontra no capitel. Quando Rosa mudou-se para Caxias do Sul, deixou o capitel aos cuidados da família Golin, que posteriormente comprou sua propriedade. Apesar disso, não se desligou do local e diversas vezes por ano recolhe as oferendas que os devotos lá depositam. No capitel também se encontram imagens de diversos santos que a comunidade colocou.


A História do Santo:
O missionário espanhol Domingos Guzman teve a aparição de Nossa Senhora que lhe entregou um rosário e ensinou-o a rezar. A devoção difundiu-se rapidamente na Europa e no mundo.
O estudo e a pobreza são os dois pontos principais que integram o programa de vida dos frades que vestem o hábito da Ordem Dominicana. São Domingos era contemporâneo de outro grande santo fundador, São Francisco de Assis.
Ambos deixaram registrado ao mundo um sinal indelével, embora tivessem tido uma breve vida terrena. São Francisco faleceu aos 44 anos, e São Domingos, aos 51. Domingos nasceu em 1170 em Caleruega - Castela Velha e faleceu em Bologna no dia 6 de agosto de 1221. De caráter metódico e firme, deu grande importância para os estudos como premissa indispensável ao dever apologético dos frades pregadores.
Domingos era de família nobre, estatura média, corpo esguio, rosto belo e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos e olhos brilhantes (descrição feita por uma freira dominicana). Desde muito jovem, entregou-se a duras penitências. A sua única riqueza estava nos livros, que todavia não hesitou em vendê-los quando se viu necessitado de ajudar a distribuir comida aos famintos. Como sacerdote e cônego de Osma, distinguiu-se pela retidão, pelo zelo e pela pontualidade nas funções e no espírito de sacrifício. Sua vida que era regada pela regularidade, sofreu uma revira-volta quando um jovem cônego, atravessando Castela Velha, teve os primeiros contados com os hereges. Albigenses, cátaros e patarinos eram em grande número no Languedoc, além de ressuscitarem uma confusa doutrina gnóstica e maniquéia:
enganavam o povo e em particular as mulheres ostentando pureza e pobreza de vida.
Os missionários cistercienses, chegados ao Languedoc bem-equipados, foram recebidos com desprezo: eis o cavalo, os ministros de um Deus que andava a pé!
Domingos teve a idéia de fundar uma ordem de frades pobres e estudiosos para que pudessem pregar a doutrina cristã, não somente com palavras, mas com o exemplo de sua vida, sem apegos a bens materiais. Domingos deu o primeiro exemplo caminhando de pés descalços, dormindo no chão, jejuando e vivendo de esmola. Não teve a intenção de formar uma elite de intelectuais de bom grado, também junto com os mais humildes carroceiros se propôs a falar de Deus.
Honório III aprovou a Ordem dos Pregadores, sob a regra de Santo Agostinho e, em 1234, 13 anos após sua morte, foi proclamado santo.

Capitel São Francisco de Assís

Aspectos Históricos:

A família Dotti é proveniente da Itália, Região da Lombardia, Província de Mantova, município de Poggio Rusco. O casal Stefano Dotti (37) e Filomena Baroni (40) e os filhos Antônio (9) e Francesco (6) partiram para o Brasil no início da grande imigração e chegaram a Porto Alegre em 12 de setembro de 1878. Estabeleceram-se em Nova Trento, hoje Flores da Cunha, onde Francesco casou com Maria Veronese. Depois Francesco foi morar em Antônio Prado, na Linha Silva Tavares como agregado do seu tio Giuseppe Dotti. Estabeleceu-se em Ipê (Formigueiro) por pouco tempo; em seguida, voltou a Antônio Prado e, em 1897/1898 adquiriu a colônia 84 na Linha 10 de Julho com os recursos da venda de lote em Flores da Cunha. Mais tarde, em 1911, Francesco adquiriu, na Linha Silva Tavares, uma colônia de terra pertencente a Pesavento, onde construiu uma casa de madeira.
Francesco nasceu em 4 de outubro de 1871, em Poggio Rusco no dia de São Francisco de Assis. Na cidade havia um santuário de São Máximo com as seguintes imagens: São Máximo, São Francisco de Assis, Santo Antônio, Santa Filomena, São Celestino e São Clemente.
Francesco era devoto de São Francisco de Assis e, em 1912, resolveu construir um capitel em honra a São Francisco de Assis nas imediações de sua casa. A imagem foi encomendada no Ateliê do Zambelli, em Caxias do Sul.
No início da década de 70, a família se transferiu para Antônio Prado, e a casa e o capitel foram desmanchados. A imagem original foi recolhida por Frei Clemente Dotti e está guardada no museu da família. Em 1990 o capitel foi reconstruído na beira da estrada em local próximo ao anterior. A imagem foi doada por Frei Clemente Dotti que rezou a missa e abençoou o novo capitel.
Frei Clemente Dotti com a imagem original retirada do capitel em 1970 (2008).


A História do Santo:
Nascido na cidade de Assis (Itália) em 1182, era filho do comerciante Bernardone. O jovem gostava de alegres companhias e da prodigalidade do dinheiro do pai. Aos 20 anos, tentou ingressar como cavaleiro no Exército de Gualtieri de Brienne, que combatia em favor do papa, mas em Espoleto teve um sonho revelador no qual foi convidado a seguir como patrão e não como servo.
Com idade de 24 anos, havia renunciado e se despojado de toda a riqueza, ambição, orgulho e até da roupa que usava para propor ao mundo (em perfeita alegria) o ideal do Evangelho, fazendo votos de pobreza e castidade.
Voltando à cidade de Assis, dedicou-se aos doentes e pobres. Num dia de outono, do ano de 1205, estava meditando na igrejinha de São Damião, ouviu uma voz que vinha do crucifixo: "Vá escorar a minha igreja que está desabando!"
Aos 25 anos, após renunciar aos bens paternos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Na primeira etapa usava hábito de eremita, vivendo solitário e errante, até que uma passagem do Evangelho impeliu-o de pregar e de constituir o primeiro núcleo da Ordem dos Frades Menores, cuja Regra foi aprovada pelo Papa Inocêncio III.
Na segunda etapa da vida, o santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, com o objetivo de levar aos homens, que lutavam uns contra os outros, a mensagem evangélica de paz e bem. Após ter-se aventurado a uma viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egito, em 1220 voltou novamente para Assis e tratou de organizar sua vida, foi então que redigiu a segunda Regra, que também foi aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente pelas duras penitências a que se submeteu, entrou na última etapa de sua vida assinalando a perfeita configuração com Cristo, com sigilo dos estigmas recebidos no monte Alverne em 14 de setembro de 1224.
Autor do cântico do Irmão Sol, é um dos santos mais amados e lembrados em todo o mundo. São Francisco de Assis faleceu em 3 de outubro de 1226, aos 44 anos de idade, na Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, perto da cidade de Assis, despojado de quaisquer bens materiais. Foi encontrado no chão e nu.
São Francisco de Assis foi canonizado dois anos após sua morte. Em 1939, o Papa Pio XIII tributou um ulterior reconhecimento oficial proclamando-o Padroeiro Principal da Itália.

Capitel São Luiz Gonzaga

Aspectos Históricos:

O primeiro capitel foi construído entre 1880 e 1884, apenas alguns anos depois da chegada dos primeiros imigrantes italianos. A iniciativa foi do imigrante Luiz Mortari, que doou o terreno e, em conjunto com as famílias da localidade, entre elas os Vicenzi, Michelotto, Dalla Zen e Fochesatto, decidiram construir uma pequena igrejinha dedicada a São Luiz Gonzaga. A madeira usada na construção foi rachada à mão.
Por volta de 1931, Emelardo Mortari, filho de Luiz, propôs às famílias da pequena comunidade desmanchar o capitel que estava em estado precário e construir um novo, de alvenaria. Em troca, ficaria com a madeira. Na mesma época, um viajante doou à Luciata Mortari uma outra imagem do santo e até hoje o capitel guarda as duas imagens.
A escolha do protetor deu-se pelo fato de o santo possuir o mesmo nome de Luiz Mortari e também porque os imigrantes trouxeram ao Brasil a devoção popular a São Luiz Gonzaga, já existente na Itália, na época da vinda para o Brasil. Com o tempo, o capitel ficou conhecido como "Capitel Zona Vicenzi", devido à tradição dos Vicenzi naquela localidade. Quando a família Mortari deixou de viver na localidade, o capitel passou a ser cuidado pela família Michelotto.


A História do Santo:
Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e irmão do Duque de Mântua, incentivou que seu primogênito Luiz, nascido em 9 de março de 1568, seguisse seus passos de soldado e comandante do Exército Imperial.
Com a idade de 5 anos, Luiz já vestia uma couraça, com escudo, capacete, cinturão e espada, seguindo marchando atrás do Exército do pai, quando aprendeu dos rudes soldados o uso de armas e o vocabulário apropriado para tal.
O menino aprendeu rápido as artimanhas do Exército, quando aproveitou-se da distração de um sentinela e ateou fogo a uma pequena peça de artilharia. Mas o menino daria fama a família Gonzaga com armas totalmente diferentes.
Enviado a Florença na qualidade de pajem do Grão-Duque da Toscana, aos 10 anos, Luiz escolheu uma vida voltada para a perpétua virgindade, bem diferente daquela querida pelo seu pai.
Em outra viagem que fez à Espanha, ficou alguns anos como pajem do Infante Dom Diego, o que lhe serviu para estudar Filosofia na Universidade de Alcalá de Henares e dedicou-se à leitura de livros devotos à vida espiritual de Luís de Granada. Aos 12 anos, após ter recebido a comunhão das mãos de São Carlos Borromeu, decidiu entrar para a Companhia de Jesus. Mas foram necessários mais dois anos para vencer as resistências de seu pai, que, não concordan-do, mandou-o para as cortes de Ferrara, Parma e Turim.
Para que sua alma estivesse mais perto das virtudes cristãs, Luiz renunciou ao título e às heranças paternas. Aos 14 anos entrou no noviciado romano da Companhia de Jesus, sob a direção de São Roberto Belamiro. Renunciou totalmente às suas origens de nobreza e escolheu para si as incumbências mais humildes, dedicando-se a servir os doentes, sobretudo na epidemia que atingiu Roma em 1590.
Na sua atividade acabou contraindo a doença ao fazer um gesto de caridade, quando encontrou um moribundo na estrada e carregou-o nas costas até o sanatório, aos pés do Capitólio, onde trabalhava.
Faleceu aos 23 anos, no dia por ele preconizado, em 21 de junho de 1591. O corpo de São Luiz Gonzaga, "Patrono da Juventude" repousa na igreja de Santo Inacio, em Roma.

Capitel São Marcos

Aspectos Históricos:

Quando ocorria a extinção de alguma capela, muitas imagens de santos e santas eram destruídas para não ser colocadas em lugares impróprios. A imagem de São Marcos foi trazida pelos imigrantes italianos que aqui se instalaram. Na Linha Ga-ribaldi, entre os munici-pios de Ipê e Antônio Pra-do, foi erguida uma capela em honra a São Marcos e lá colocada a imagem desse santo. Em 1936 a capela contava com 60 famílias associadas. Em 1977 a comunidade ficou reduzida a apenas quatro famílias e em comum acordo e com o consentimento do páraco e do Bispo desativaram a Capela São Marcos unindo-se à Capela São Valentim. A imagem de São Marcos foi recolhida pela família de Dionísio Pasinato que fazia parte da comunidade da Linha Garibaldi. A família guardou a imagem por cerca de trinta anos, quando os familiares resolveram construir um capitel em honra a São Marcos. Em comum acordo, escolheram o local, a encruzilhada da estrada Júlio de Castilhos - RS 448 e a estrada que leva à Capela Santo Isi-doro, em terreno pertencente à família Deoclides Carra.
Para a construção do capitel, a família Dionísio Pasinato recebeu a contribuição de colaboradores da comunidade. O capitel foi construído de pedra basalto e coberto de telhas. Foi inaugurado com uma missa e bênção realizadas pelo Pe. Celso Ciconetto em 27 de abril de 2003, às 15h30min, com a participação de amigos, parentes e comunidade em geral.


A História do Santos:
São Marcos Evangelista, primo de Barnabé, é um dos discípulos de Pedro. Foi companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária. Seu Evangelho representa os ensinamentos de Pedro em Roma no ano 64. Os escritos referem-se ao testemunho direto da vida e atividade de Jesus Cristo, princípio da boa-nova do Filho de Deus.
Conforme os escritos do Profeta Isaías: "Eis que envio o Anjo diante de ti, Ele preparará o teu caminho! Uma voz clama no deserto dizendo: traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas", referindo-se a João Batista que apareceu no deserto pregando o batismo de conversão para a remissão dos pecados. Ele proclamava dizendo: "Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, que diante dele não sou digno de me postar para desatar-lhe o cadarço do calçado. Eu vos batizei com água; Ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo!"
O Evangelho de Marcos é de ação, cheio de vida, concentra-se sobre o que Jesus fez em lugares por onde andou. Nota-se a preocupação de explicar certos usos judaicos, o que significa que escreveu para leitores e não para judeus, ou seja, os pagãos.
São Marcos era de Jerusalém e tem como símbolo um leão. A festa é celebrada no dia 25 de abril.

Capitel São Vicente

Aspectos Históricos:

O casal Pascoalle Vicenzo Golin e Regina Bettin e os filhos Emilia e Antônio partiram da comuna de Borso del Grappa, província de Treviso (Itália) e chegaram ao Brasil no fim da década 1888/90. Estabeleceram-se em Antônio Prado, na Linha 10 de Julho, nas proximidades da comunidade de Santana, local onde abriram uma casa de comércio diversificada (secos e molhados).
Pascoalle Vicenzo Golin era tropeiro/ carreteiro, viajava com mulas até São Sebastião do Caí para comercializar os produtos que produzia na colônia (produtos agrícolas, banha, salame, etc.), e, na volta, trazia produtos que vendia na loja. Sua esposa Regina cuidava da casa e da propriedade preparando novas cargas para as próximas viagens.
Em 1916 Pascoalle sofreu uma queda de cavalo que lhe ocasionou fraturas pelo corpo e uma séria contusão nos rins. Em função disso, fez uma promessa: construir um capitel para a recuperação da saúde. O capitel foi construído no mesmo ano, nas terras da família a cerca de um quilômetro da Capela Santana, na Linha 10 de Julho, que fazia divisa com a antiga estrada de acesso a Santana. O santo escolhido foi São Vicente, santo de mesmo nome de  Vicenzo.
Depois do acidente, a família Golin se transferiu para a sede da cidade pela necessidade que Pascoalle tinha de atendimentos médicos. Em Antônio Prado, construíram um grande complexo industrial e comercial que posteriormente ficou conhecido como "Bairro dos Golin".
Pascoalle faleceu em Antônio Prado, no dia 22 de janeiro de 1918, aos 59 anos de idade, e sua esposa Regina Bettin faleceu em 28 de novembro de 1927, aos 64 anos.


A História do Santo:
O diácono espanhol São Vicente é o mártir mais célebre da Península Ibérica. Um século após seu martírio, Santo Agostinho dedicava o dia 22 de ianeiro para a celebração de sua festa. Os atos de seu martírio, em grande parte apócrifos, também têm veracidade. Nasceu sob Diocleciano, esteve preso em Valência, foi processado juntamente com seu Bispo diante do governador Daciano e em Valência sofreu o martírio.
O Bispo de Saragoza não era um bom pregador, pois tinha dificuldade em falar, já que era um pouco gago. São Vicente apareceu e, com sua cultura e facilidade de expressão, se destacou. Ordenado diácono, Vicente foi encarregado da pregação do Evangelho. Nessa época explodiu uma cruel perseguição por todo o Império Romano. Em Valência o governador Daciano mandou prender os líderes e representantes da Igreja espanhola.
Apanhado com seu Bispo foram obrigados a caminhar de Saragoza até Valência. Na presença do governador, negou as acusações e ainda expôs a mensagem evangélica. Com isso, o governador ordenou que fosse torturado.
Vicente, ferido, foi jogado em uma cela escura, cujo piso estava forrado de cacos de vidro para torturá-lo ainda mais. Vicente, ao invés de se ressentir, entoava hinos de agradecimento a Deus. O governador para contrariá-lo ordenou que o colocassem em uma cama confortável, mas quando chegaram na cela ele já estava morto. Jogaram seu corpo para ser devorado por animais selvagens. Mas uma grande agua nao deixava os animais se aproximarem.
Daciano então ordenou que jogassem seu corpo no rio com uma pedra amarrada. Mas o corpo de Vicente não afundou voltando à margem. Alguns cristãos que ali se encontravam sepultaram-no no local. Nesse lugar os cristaos ergueram uma igreja que lhe serviu de túmulo.

Escadarias da Fé

Foto de capa da Escadarias da Fé
Foto de capa da Escadarias da Fé
Foto de capa da Escadarias da Fé
Foto de capa da Escadarias da Fé

Duas escadarias ligam o Centro Histórico às proximidades da Gruta Natural. A cada patamar dos degraus um belo visual da cidade pode ser observado, assim como os 25 capitéis que lá estão e simbolizam a devoção religiosa da comunidade pradense.

local

Rua dos Imigrantes, 178-292 - Centro, Antônio Prado-RS

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Foto de capa da Escadarias da Fé
Foto de capa da Escadarias da Fé
Foto de capa da Escadarias da Fé
Foto de capa da Escadarias da Fé

Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes

Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes

Em um morro próximo ao Centro Histórico, a furna natural rodeada de exuberante vegetação e uma pequena fonte d’água, abriga desde a década de 1930 a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira do Município. No local também se encontra um campanário em madeira, construído em 1940. O espaço propicia momentos de fé e reflexão em meio à natureza. A tradicional Festa da Gruta com procissão luminosa, em fevereiro, é uma das mais tradicionais manifestações da religiosidade e da cultura popular local.

Missas no dia 11 de cada mês, às 15h
Horários podem sofrer alterações de acordo com o calendário Paroquial e demais datas especiais.

local

Centro, Antônio Prado-RS

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Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes
Foto de capa da Gruta Natural Nossa Senhora de Lourdes

Gruta Nossa Sra. de Caravágio

Aspectos Históricos:

A Gruta Nossa Senhora do Caravágio, mais conhecida por "grutinha", foi idealizada por Rosa Bortolotto Zurlo. Em 1980 Rosa improvisou por conta própria um buraco no barranco da Rua Ramiro Barcelos próximo de uma nascente de água e lá colocou uma imagem de Nossa Senhora do Caravágio da qual era devota. Quinze dias depois, a imagem foi roubada. Desgostosa com o ocorrido, Rosa mobilizou a comunidade para que fosse comprada nova imagem e feitos melhoramentos no local. A nova imagem foi doada pelo empresário Valdomiro Bocchese, e os encarregados de buscá-la em Caxias do Sul foram Felizardo Marques e Norte Antônio De Boni, genro de Rosa. Com a ajuda de vizinhos, da comunidade e prefeitura, o local foi ampliado e construída uma nova gruta de alvenaria.
A inauguração da gruta aconteceu no dia 27 de dezembro de 1981, com procissão, fogos de artifício e uma grande festa. A missa foi celebrada pelo Padre João Bosco
Schio, que abençoou a água da nascente que corre perto da santa. Desde a sua inauguração, muitas graças já foram alcançadas, e os ex-votos foram deixados na gruta em agradecimento a graças alcançadas.
A Gruta Nossa Senhora do Caravágio tornou-se um ponto de referência na cidade especialmente no dia 26 de maio, quando, anualmente, é rezada uma missa.
Rosa Bortolotto Zurlo nasceu em 29 de janeiro de 1908 e faleceu em 8 de agosto de 1997.

Gruta Nossa Sra. de Lourdes

Aspectos Históricos:

Situada na zona urbana de Antônio Prado, num morro com 900m de altitude, a Gruta Nossa Senhora de Lourdes tem uma rica vegetação e uma fonte de água que foi canalizada quando da construção da gruta. Duas vezes ao ano, são realizadas festas comunitárias com procissão luminosa. Por sua beleza e por ser um local aprazível, além de um espaço dedicado à religiosidade, é um dos pontos turísticos da cidade. Os trabalhos de embelezamento da gruta iniciaram na década de 20, mas o local foi inaugurado somente na década de 30.
Na área da gruta também está um campanário de madeira e próximo dela há um salão de festas que serve à comunidade.
A festa da padroeira, conhecida como Festa da Gruta, é comemorada em fevereiro, mas outra festa é realizada desde 1948, em outubro, em honra à Nossa Senhora do
Rosário.

Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus

Aspectos Históricos:
O Pe. Alexandre Pellegrini, vindo de Verona (Itália) em 1883, chegou à Colônia Antônio Prado em 1888 como primeiro padre a atender ao Curato, ocasiao em que rezou a primeira missa no Barracão dos Imigrantes onde proferiu as palavras históricas: "Homens livres do orbe! Eis aqui a terra de promissão. Somente com os braços conquistareis o pao e aliberdade."
Pe. Pellegrini providenciou a construção da primeira igreja de madeira em honra à Nossa Senhora do Rosário, nos lotes 1 e 3 da quadra número 38, compreendendo uma area de 2.500 mº. Tendo sido mudado o traçado da praça principal da colônia, também foi mudado o lugar da construção da igreja e, nos terrenos reservados, foi edificado um colégio paroquial que foi dirigido pelas Irmãs de São José.
A igreja foi erguida desta vez de alvenaria, de frente para o norte, junto ao novo traçado da Praça Garibaldi que teve seu início em 1891 tendo sido finalizada em 1897. O padroeiro também foi mudado para o Sagrado Coração de Jesus, e a festa era celebrada em 15 de janeiro. Enquanto a nova igreja estava em construção, os cultos foram realizados primeiramente no Barracão dos Imigrantes e posteriormente em uma casa de madeira cedida pela Cooperativa de Consumo localizada na antiga rua Coronel Flores próximo do Colégio São José.
Também mandou construir com seus recursos a Casa Canônica escrevendo na parte frontal a seguinte frase em latim: Parva sed apta domus morituro. [Casa pequena, mas suficiente para quem vai morrer].
Com a vinda do Pe. Carmine Fasulo, a igreja foi reformada em 1899, e em 31 de maio de 1900, passou a ser Paróquia. Entre os anos de 1925 e 1928, a igreja foi totalmente reformulada com um novo projeto realizado pelo arquiteto Vittorino Zani e o mestre de obras Maximo Chiesa, com um orçamento provisório estimado em 120 contos, tendo como vigário o Pe. José Benini. Em abril de 1911 chegaram à cidade três sinos vindos de Verona (Itália) pesando 464, 640 e 890 quilos. Nos sinos estão escritos os seguintes dizeres em latim: no maior: "A fulgure et tempestate liberta nos Domine." [Contra os raios e tempestades livrai-nos ó Senhor]; no médio: "Regina Sacratissimi, rosari ora pro noris." [Rainha Santíssima, orai por nós]; no pequeno: "Ab ortun solis usque ad acasum laudate nomen Domini." [Do nascer ao pôr-do-Sol, louvai o nome do Senhor].
O campanário foi erguido em 1912 pelos carpinteiros Máximo Empinotti e irmãos Nodari, e nesse ano aconteceu a inauguração da primeira escadaria da igreja. Mais tarde, em 11 de novembro de 1928, na Festa de São Martino, ocorreu a inauguração da escadaria da igreja construída de pedra de basalto.
Na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus de Antônio Prado, existem diversas siglas e frases em latim com os seguintes dizeres:
Na tachada frontal principal estão escritas as letras D.O.M, que significam: "Domini Ominum Magestati" [Ao Senhor toda a majestade]. Na porta principal esta escrito:
"Ego Sum Ostium" [Eu sou a porta]. No interior da igreja está o púlpito construído de madeira pelo artista italiano Antonio Ignacio Maria Busetto cuja frase é: "Beati qui
Audiunt Verbum Dei" [Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus].